Ottawa - DOttawa- Duas pessoas foram detidas por ligação com um plano da Al-Qaeda para descarrilar um trem de passageiros no Canadá, indicou a Polícia Montada Real canadense nesta segunda-feira (22/4) em uma entrevista coletiva.
Chiheb Esseghaier, de 30, e Raed Jaser, de 35, supostamente pretendiam executar um ataque em uma ferrovia para trens de passageiros na região de Toronto, de acordo com um oficial da Polícia.
Os indivíduos não são canadenses, mas sua nacionalidade não foi revelada. Um deles morou em Montreal por vários anos, completou a polícia, sem especificar qual deles.
A dupla deve ser apresentada ao tribunal na terça-feira (23/4) para uma primeira audiência. As acusações incluem conspirar para praticar um ataque e conspirar em associação com um grupo terrorista para matar indivíduos.
A Polícia informou que os detidos "observavam os trens e vias da região de Toronto", capital econômica do país. Segundo vários veículos de comunicação, o alvo era a linha Nova York - Toronto, que registra grande movimento de passageiros.
O comissário James Malizia informou que os suspeitos "estavam recebendo apoio de elementos da Al-Qaeda no Irã", mas destacou que "não há indicação de que estes ataques tenham sido patrocinados por um Estado". O tipo de assistência oferecida era "direção e orientação".
Os planos dos suspeitos, que estavam sob vigilância desde agosto de 2012, "não eram baseados em suas origens étnicas, e sim em sua ideologia".
De acordo com a superintendente-chefe da Polícia Montada, Jennifer Strachan, "esses indivíduos se preveniram e realizaram atividades para iniciar um ataque terrorista". Ela garantiu que não há ameaça iminente de ataque.
"Embora a polícia acredite que esses indivíduos tivessem a capacidade e a intenção de realizar esses atos criminosos, não houve ameaça iminente para o público em geral, funcionários ferroviários, passageiros, ou infraestrutura", de acordo com a declaração oficial.
As detenções ocorreram uma semana depois do ataque em Boston, e no momento em que o Parlamento Canadense discute uma proposta para reforçar leis antiterror, incluindo a criminalização de viagens de canadenses ao exterior para participar de um ataque.
A investigação foi feita em parceria com a Polícia Federal americana (FBI). De acordo com um porta-voz da embaixada americana em Ottawa, as prisões resultaram de "uma extensiva cooperação transfronteiriça".
O ministro de Segurança Pública do Canadá, Vic Toews, creditou o sucesso da operação ao "fato de o Canadá trabalhar muito próximo dos parceiros internacionais para combater o terrorismo".
"As detenções de hoje demonstram que o terrorismo continua a ser uma ameaça real ao Canadá", alertou.
As detenções ocorreram em Toronto e em Montreal (leste), indicaram as autoridades. É a primeira vez que a Al-Qaeda aparece em uma acusação formal no Canadá.
No dia 14 a abril, um grupo liderado pelo canadense Mahad Ali Dhore executou um grande ataque em Mogadíscio que deixou pelo menos 34 mortos. No mesmo mês, outro canadense foi detido na Mauritânia, onde havia sido condenado em 2012 por seu suposto pertencimento à Al-Qaeda.
Chiheb Esseghaier, de 30, e Raed Jaser, de 35, supostamente pretendiam executar um ataque em uma ferrovia para trens de passageiros na região de Toronto, de acordo com um oficial da Polícia.
Os indivíduos não são canadenses, mas sua nacionalidade não foi revelada. Um deles morou em Montreal por vários anos, completou a polícia, sem especificar qual deles.
A dupla deve ser apresentada ao tribunal na terça-feira (23/4) para uma primeira audiência. As acusações incluem conspirar para praticar um ataque e conspirar em associação com um grupo terrorista para matar indivíduos.
A Polícia informou que os detidos "observavam os trens e vias da região de Toronto", capital econômica do país. Segundo vários veículos de comunicação, o alvo era a linha Nova York - Toronto, que registra grande movimento de passageiros.
O comissário James Malizia informou que os suspeitos "estavam recebendo apoio de elementos da Al-Qaeda no Irã", mas destacou que "não há indicação de que estes ataques tenham sido patrocinados por um Estado". O tipo de assistência oferecida era "direção e orientação".
Os planos dos suspeitos, que estavam sob vigilância desde agosto de 2012, "não eram baseados em suas origens étnicas, e sim em sua ideologia".
De acordo com a superintendente-chefe da Polícia Montada, Jennifer Strachan, "esses indivíduos se preveniram e realizaram atividades para iniciar um ataque terrorista". Ela garantiu que não há ameaça iminente de ataque.
"Embora a polícia acredite que esses indivíduos tivessem a capacidade e a intenção de realizar esses atos criminosos, não houve ameaça iminente para o público em geral, funcionários ferroviários, passageiros, ou infraestrutura", de acordo com a declaração oficial.
As detenções ocorreram uma semana depois do ataque em Boston, e no momento em que o Parlamento Canadense discute uma proposta para reforçar leis antiterror, incluindo a criminalização de viagens de canadenses ao exterior para participar de um ataque.
A investigação foi feita em parceria com a Polícia Federal americana (FBI). De acordo com um porta-voz da embaixada americana em Ottawa, as prisões resultaram de "uma extensiva cooperação transfronteiriça".
O ministro de Segurança Pública do Canadá, Vic Toews, creditou o sucesso da operação ao "fato de o Canadá trabalhar muito próximo dos parceiros internacionais para combater o terrorismo".
"As detenções de hoje demonstram que o terrorismo continua a ser uma ameaça real ao Canadá", alertou.
As detenções ocorreram em Toronto e em Montreal (leste), indicaram as autoridades. É a primeira vez que a Al-Qaeda aparece em uma acusação formal no Canadá.
No dia 14 a abril, um grupo liderado pelo canadense Mahad Ali Dhore executou um grande ataque em Mogadíscio que deixou pelo menos 34 mortos. No mesmo mês, outro canadense foi detido na Mauritânia, onde havia sido condenado em 2012 por seu suposto pertencimento à Al-Qaeda.