O presidente informou ainda que o antigo ministério do Planejamento e Finanças será dividido em dois: Jorge Giordani será o ministro do Planejamento e Nelson Marentes, atual presidente do Banco Central, será o ministro das Finanças.
O ministério do Interior será comandado pelo general Miguel Rodríguez Torres, enquanto o destituído Néstor Reverol deve elaborar um plano de luta contra o narcotráfico, segundo o presidente. Maduro repetiu que este será um "governo da rua".
No campo diplomático, a secretaria de Estado adjunta para América Latina dos Estados Unidos, Roberta Jacobson, pediu uma recontagem dos votos na Venezuela para que levar "confiança" e "resolver a divisão" no país, em entrevista ao canal CNN em espanhol.
Jacobson disse que "metade dos venezuelanos não confia no resultado" das eleições de 14 de abril. Maduro venceu o opositor Henrique Capriles por apenas 1,8% dos votos. "Isto não significa que exista algo suspeito, mas seria melhor se existisse um processo no qual todos pudessem ter confiança nos resultados", disse.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou Maduro presidente eleito um dia depois da votação. Capriles, que pediu uma recontagem de todos os votos, não reconheceu o resultado. O CNE anunciou na quinta-feira (18/4) que fará uma auditoria de 46% das urnas.