Nova York - Os fundos "abutre" rejeitaram nesta sexta-feira (19/4), a proposta de pagamento da Argentina no julgamento por bônus em default desde 2001, exigindo que seja cumprida a decisão pela qual o país deve pagar 1,33 bilhão de dólares.
"Anos de desafio da Argentina não podem ser curados com uma ardilosa oferta para dar aos demandantes ainda mais bônus da Argentina que valem centavos de dólar", disseram os fundos de risco NML Capital e Aurelius no documento apresentado ao Tribunal de Apelações de Nova York, constatou a AFP.
"A ordem do tribunal não foi em nenhum modo um abuso de critério e deve ser ratificada", acrescentaram os fundos em sua apresentação de 30 páginas, entregue três dias antes do prazo do 22 de abril, determinado por um painel de três juízes federais de segunda instância no começo do mês.
O tribunal ratificou, no final do ano passado, uma ordem do juiz federal Thomas Griesa para que o NML Capital e Aurelius cobrem de imediato e em um só pagamento 1,33 bilhão de dólares de capital e juros devidos pela Argentina por bônus em default desde 2001.
Pressionado pelas reações adversas, que ameaçam provocar um novo default da dívida argentina, o governo da presidente Cristina Kirchner ofereceu, no fim de março, aos fundos "abutres" um pagamento nas mesmas condições da troca de 2010.
A Argentina reestruturou mais de 92% de seus bônus em default em duas trocas em 2005 e 2010, com um perdão próximo a 70% do valor nominal dos títulos e novos vencimentos de entre 28 e 33 anos.
"Anos de desafio da Argentina não podem ser curados com uma ardilosa oferta para dar aos demandantes ainda mais bônus da Argentina que valem centavos de dólar", disseram os fundos de risco NML Capital e Aurelius no documento apresentado ao Tribunal de Apelações de Nova York, constatou a AFP.
"A ordem do tribunal não foi em nenhum modo um abuso de critério e deve ser ratificada", acrescentaram os fundos em sua apresentação de 30 páginas, entregue três dias antes do prazo do 22 de abril, determinado por um painel de três juízes federais de segunda instância no começo do mês.
O tribunal ratificou, no final do ano passado, uma ordem do juiz federal Thomas Griesa para que o NML Capital e Aurelius cobrem de imediato e em um só pagamento 1,33 bilhão de dólares de capital e juros devidos pela Argentina por bônus em default desde 2001.
Pressionado pelas reações adversas, que ameaçam provocar um novo default da dívida argentina, o governo da presidente Cristina Kirchner ofereceu, no fim de março, aos fundos "abutres" um pagamento nas mesmas condições da troca de 2010.
A Argentina reestruturou mais de 92% de seus bônus em default em duas trocas em 2005 e 2010, com um perdão próximo a 70% do valor nominal dos títulos e novos vencimentos de entre 28 e 33 anos.