Buenos Aires - Os escritórios de uma financeira e as casas de dois financistas em Buenos Aires foram revistadas na noite de quinta-feira em um caso de suposta lavagem de dinheiro que envolve um empresário ligado à presidente argentina Cristina Kirchner, informou uma fonte judicial.
[SAIBAMAIS]A operação foi ordenada pelo juiz Sebastián Casanello, que investiga uma suposta associação ilícita dedicada à lavagem de dinheiro e à fuga de capitais. O caso foi aberto após uma informação divulgada no domingo no programa de televisão "Periodismo para todos", apresentado pelo jornalista Jorge Lanata.
O juiz ordenou a operação de busca nos escritórios no exclusivo bairro de Puerto Madero de Buenos Aires de uma financeira vinculada a Federico Elaskar, além de sua residência, e da casa do empresário Leonardo Fariña. Elaskar, em uma entrevista, e Fariña, com câmeras escondidas, relataram a suposta operação de lavagem de dinheiro, envolveram o empresário Lázaro Báez e admitiram participação, que depois negaram.
Báez é dono de várias empresas na província de Santa Cruz (sul), reduto político da presidente e de seu falecido marido, o ex-presidente Néstor Kirchner (2003/2007), e é ligado ao poder. Segundo o relato inicial das testemunhas, Báez teria retirado do país 55 milhões de euros através da financeira SGI, com a criação de quase 50 empresas offshore.
[SAIBAMAIS]A operação foi ordenada pelo juiz Sebastián Casanello, que investiga uma suposta associação ilícita dedicada à lavagem de dinheiro e à fuga de capitais. O caso foi aberto após uma informação divulgada no domingo no programa de televisão "Periodismo para todos", apresentado pelo jornalista Jorge Lanata.
O juiz ordenou a operação de busca nos escritórios no exclusivo bairro de Puerto Madero de Buenos Aires de uma financeira vinculada a Federico Elaskar, além de sua residência, e da casa do empresário Leonardo Fariña. Elaskar, em uma entrevista, e Fariña, com câmeras escondidas, relataram a suposta operação de lavagem de dinheiro, envolveram o empresário Lázaro Báez e admitiram participação, que depois negaram.
Báez é dono de várias empresas na província de Santa Cruz (sul), reduto político da presidente e de seu falecido marido, o ex-presidente Néstor Kirchner (2003/2007), e é ligado ao poder. Segundo o relato inicial das testemunhas, Báez teria retirado do país 55 milhões de euros através da financeira SGI, com a criação de quase 50 empresas offshore.