Damasco - O presidente sírio, Bashar al-Assad, promulgou uma nova anistia para os crimes cometidos antes desta terça-feira (16/4), enquanto a guerra civil seguia sem solução à vista com grandes divergências entre os países ocidentais, por um lado, e Rússia, China e Irã, pelo outro.
Assad já anunciou vários decretos de anistia desde o início da revolta contra seu regime, há mais de dois anos, embora não esteja claro se elas foram aplicadas, e dezenas de milhares de presos seguem na lista de desaparecidos.
A agência oficial de notícias Sana anunciou que, em conformidade com a última anistia, em vigor desde 16 de abril, a "pena de morte será substituída por uma prisão perpétua com trabalhos forçados".
A anistia dará sentenças mais breves a pessoas consideradas culpadas de se unirem à rebelião, mas não se aplicará às que foram consideradas culpadas de contrabando de armas ou de crimes relacionados às drogas, acrescentou a Sana, citando o texto do decreto. Esse decreto também anula as condenações à morte contra as pessoas com mais de 70 anos.
Os grupos de defesa de direitos humanos acusam com frequência o regime de Damasco de manter pessoas incomunicáveis e de torturá-las, entre outros abusos.
A última declaração de anistia de Assad foi feita um dia antes de o canal de televisão Al-Ijbariya, favorável ao regime, divulgar uma entrevista do presidente. O Al-Ijbariya publicou em sua página do Facebook uma fotografia de Assad sentado em uma sala com dois jornalistas.
O regime de Assad combate uma rebelião iniciada depois que suas forças lançaram uma brutal repressão contra os protestos pacíficos inspirados nas manifestações da Primavera Árabe, que começaram em março de 2011.
Este conflito custou a vida de dezenas de milhares de pessoas e obrigou mais de cinco milhões a fugir de seus lares, incluindo mais de um milhão de refugiados.
Ao menos 49 pessoas (33 civis e 16 rebeldes) morreram em diversos atos de violência em todo o país nesta terça-feira, de acordo com um registro provisório do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), uma organização não governamental com sede na Grã-Bretanha que se baseia em uma ampla rede de militantes, médicos e advogados na Síria.
Nesta terça, em Aleppo (norte), foram encontrados 31 corpos entre Sahur e Midan, uma linha demarcação entre o Exército e os rebeldes. A maioria foi vítima de franco-atiradores, acrescentou o OSDH.
No sul da mesma cidade, foram registrados confrontos em Nairaba e nos arredores de dois postos de controle na estrada que liga Ariha e Saraqeb, informou o OSDH. Em Babulin, onde o Exército se apoderou de duas colinas que permitem às forças do governo abastecer dois acampamentos militares sitiados há seis meses, também houve combates.
No distrito de Baramkeh, no centro de Damasco, várias pessoas ficaram feridas na explosão de um carro-bomba nesta terça, ainda de acordo com o OSDH. Já a agência de notícias Sana informou apenas sobre danos materiais.
No leste da capital síria, o bairro de Jobar foi alvo de bombardeios, e a Força Aérea do regime também atacou Zamalka, uma localidade próxima, acrescentou a ONG.
A comunidade internacional segue dividida sobre a Síria, onde até o momento não há sinais de uma solução para o conflito. Vários países ocidentais e árabes apoiam a revolta contra Assad, enquanto Rússia, China e Irã defendem o regime.
Assad já anunciou vários decretos de anistia desde o início da revolta contra seu regime, há mais de dois anos, embora não esteja claro se elas foram aplicadas, e dezenas de milhares de presos seguem na lista de desaparecidos.
A agência oficial de notícias Sana anunciou que, em conformidade com a última anistia, em vigor desde 16 de abril, a "pena de morte será substituída por uma prisão perpétua com trabalhos forçados".
A anistia dará sentenças mais breves a pessoas consideradas culpadas de se unirem à rebelião, mas não se aplicará às que foram consideradas culpadas de contrabando de armas ou de crimes relacionados às drogas, acrescentou a Sana, citando o texto do decreto. Esse decreto também anula as condenações à morte contra as pessoas com mais de 70 anos.
Os grupos de defesa de direitos humanos acusam com frequência o regime de Damasco de manter pessoas incomunicáveis e de torturá-las, entre outros abusos.
A última declaração de anistia de Assad foi feita um dia antes de o canal de televisão Al-Ijbariya, favorável ao regime, divulgar uma entrevista do presidente. O Al-Ijbariya publicou em sua página do Facebook uma fotografia de Assad sentado em uma sala com dois jornalistas.
O regime de Assad combate uma rebelião iniciada depois que suas forças lançaram uma brutal repressão contra os protestos pacíficos inspirados nas manifestações da Primavera Árabe, que começaram em março de 2011.
Este conflito custou a vida de dezenas de milhares de pessoas e obrigou mais de cinco milhões a fugir de seus lares, incluindo mais de um milhão de refugiados.
Ao menos 49 pessoas (33 civis e 16 rebeldes) morreram em diversos atos de violência em todo o país nesta terça-feira, de acordo com um registro provisório do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), uma organização não governamental com sede na Grã-Bretanha que se baseia em uma ampla rede de militantes, médicos e advogados na Síria.
Nesta terça, em Aleppo (norte), foram encontrados 31 corpos entre Sahur e Midan, uma linha demarcação entre o Exército e os rebeldes. A maioria foi vítima de franco-atiradores, acrescentou o OSDH.
No sul da mesma cidade, foram registrados confrontos em Nairaba e nos arredores de dois postos de controle na estrada que liga Ariha e Saraqeb, informou o OSDH. Em Babulin, onde o Exército se apoderou de duas colinas que permitem às forças do governo abastecer dois acampamentos militares sitiados há seis meses, também houve combates.
No distrito de Baramkeh, no centro de Damasco, várias pessoas ficaram feridas na explosão de um carro-bomba nesta terça, ainda de acordo com o OSDH. Já a agência de notícias Sana informou apenas sobre danos materiais.
No leste da capital síria, o bairro de Jobar foi alvo de bombardeios, e a Força Aérea do regime também atacou Zamalka, uma localidade próxima, acrescentou a ONG.
A comunidade internacional segue dividida sobre a Síria, onde até o momento não há sinais de uma solução para o conflito. Vários países ocidentais e árabes apoiam a revolta contra Assad, enquanto Rússia, China e Irã defendem o regime.