Ramallah - O primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, pensa em renunciar em função de divergência com o presidente Mahmud Abbas e ambos se reunirão nesta quinta-feira (11/3) para tentar entrar em acordo, indicaram fontes palestinas.
O conflito foi desencadeado quando Fayyad aceitou no mês passado a renúncia de seu ministro das Finanças, decisão rejeitada por Abbas, que deseja mantê-lo no cargo. "Hoje (quinta-feira) haverá uma reunião entre o primeiro-ministro Salam Fayyad e o presidente Mahmud Abbas após sua volta à pátria para determinar a renúncia ou não do senhor Fayyad depois da divergência provocada quando o chefe do governo aceitou a renúncia do ministro das Finanças, Nabil Qasis", disse Azam Al-Ahmad, um líder do Fatah, o movimento de Abbas.
Abbas retornou nesta quinta-feira a Ramallah (Cisjordânia) após uma visita ao Qatar. "O presidente Abbas insiste que o senhor Qasis continue sendo ministro das Finanças e hoje o senhor Fayyad tem que decidir: ou manter o cargo do senhor Qasis ou renunciar como chefe de governo", acrescentou o líder do Fatah na rádio oficial Voz da Palestina.
Pouco antes, um funcionário palestino que não quis se identificar indicou à AFP que Fayyad "preparou uma carta de renúncia para apresentá-la hoje (quinta-feira) ao presidente Abbas". Por sua vez, um representante do departamento de Estado americano disse em Londres que Fayyad, que conta com o apoio de Washington, não renunciará. "Até onde eu sei ele fica", disse este funcionário.
O Conselho Revolucionário do Fatah, o movimento de Abbas, lamentou na sexta-feira em um comunicado "a política do governo palestino marcada pela improvisação e pela confusão em muitos temas financeiros e econômicos". Antes da nomeação de Qasis, em maio de 2012, o ministério das Finanças estava nas mãos de Fayyad, que também exercia a posição de primeiro-ministro.
A Autoridade Palestina de Mahmud Abbas está vivendo, segundo vários ministros, "sua pior crise financeira desde sua criação, em 1994, provocada pelas restrições israelenses e pelo bloqueio das ajudas internacionais, embora os Estados Unidos tenham decidido recentemente desbloquear 500 milhões de dólares.
A renúncia de Fayyad, considerado pela comunidade internacional como um homem que poderia edificar as instituições de um futuro Estado palestino, pode colocar em risco o acordo para promover o desenvolvimento econômico na Cisjordânia, anunciado pelo secretário americano de Estado, John Kerry, depois de se reunir com autoridades israelenses e palestinas. Kerry descartou na terça-feira um retorno rápido às negociações de paz após uma visita de três dias a Israel e aos Territórios Palestinos.
O conflito foi desencadeado quando Fayyad aceitou no mês passado a renúncia de seu ministro das Finanças, decisão rejeitada por Abbas, que deseja mantê-lo no cargo. "Hoje (quinta-feira) haverá uma reunião entre o primeiro-ministro Salam Fayyad e o presidente Mahmud Abbas após sua volta à pátria para determinar a renúncia ou não do senhor Fayyad depois da divergência provocada quando o chefe do governo aceitou a renúncia do ministro das Finanças, Nabil Qasis", disse Azam Al-Ahmad, um líder do Fatah, o movimento de Abbas.
Abbas retornou nesta quinta-feira a Ramallah (Cisjordânia) após uma visita ao Qatar. "O presidente Abbas insiste que o senhor Qasis continue sendo ministro das Finanças e hoje o senhor Fayyad tem que decidir: ou manter o cargo do senhor Qasis ou renunciar como chefe de governo", acrescentou o líder do Fatah na rádio oficial Voz da Palestina.
Pouco antes, um funcionário palestino que não quis se identificar indicou à AFP que Fayyad "preparou uma carta de renúncia para apresentá-la hoje (quinta-feira) ao presidente Abbas". Por sua vez, um representante do departamento de Estado americano disse em Londres que Fayyad, que conta com o apoio de Washington, não renunciará. "Até onde eu sei ele fica", disse este funcionário.
O Conselho Revolucionário do Fatah, o movimento de Abbas, lamentou na sexta-feira em um comunicado "a política do governo palestino marcada pela improvisação e pela confusão em muitos temas financeiros e econômicos". Antes da nomeação de Qasis, em maio de 2012, o ministério das Finanças estava nas mãos de Fayyad, que também exercia a posição de primeiro-ministro.
A Autoridade Palestina de Mahmud Abbas está vivendo, segundo vários ministros, "sua pior crise financeira desde sua criação, em 1994, provocada pelas restrições israelenses e pelo bloqueio das ajudas internacionais, embora os Estados Unidos tenham decidido recentemente desbloquear 500 milhões de dólares.
A renúncia de Fayyad, considerado pela comunidade internacional como um homem que poderia edificar as instituições de um futuro Estado palestino, pode colocar em risco o acordo para promover o desenvolvimento econômico na Cisjordânia, anunciado pelo secretário americano de Estado, John Kerry, depois de se reunir com autoridades israelenses e palestinas. Kerry descartou na terça-feira um retorno rápido às negociações de paz após uma visita de três dias a Israel e aos Territórios Palestinos.