<div style="text-align: justify"><span style="font-weight: bold"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/04/08/359186/20130408160702635017e.jpg" alt="Proveniente da Turquia, Kerry aterrissou na tarde do último domingo (7/4) em Tel Aviv e de lá foi para Ramallah (Cisjordânia), onde se reuniu com o presidente palestino, Mahmud Abbas" /></span><br /><span style="font-weight: bold">Jerusalém</span> - O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou nesta segunda-feira (8/4), no segundo dia de sua visita a Israel e aos territórios palestinos, que a paz é possível se as necessidade de segurança de Israel e o desejo do povo palestino de ter um Estado forem respeitadas.<br /><br />"Creio que sim, podemos satisfazer as necessidades de segurança de Israel, e creio que são reais e, sim, podemos satisfazer as aspirações a um Estado do povo palestino. E creio que será possível conseguir progressos em relação à paz", afirmou Kerry diante do pessoal diplomático do consulado dos Estados Unidos em Jerusalém Ocidental.<br /><br />O chefe da diplomacia americana também se reuniu no consulado americano com o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Salam Fayyad, que lidera um governo abertamente questionado pelo movimento Fatah do presidente Mahmud Abbas.<br /><br />Kerry foi recebido depois pelo presidente israelense Shimon Peres, e deve jantar com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, com o qual se reunirá novamente na terça pela manhã em Jerusalém.<br /><br />Proveniente da Turquia, Kerry aterrissou na tarde do último domingo (7/4) em Tel Aviv e de lá foi para Ramallah (Cisjordânia), onde se reuniu com o presidente palestino, Mahmud Abbas.<br /><br /><a href="#h2href:{"titulo":"Pagina: capa - mundo","link":"","pagina":"134","id_site":"33","modulo":{"schema":"","id_pk":"","icon":"","id_site":"","id_treeapp":"","titulo":"","id_site_origem":"","id_tree_origem":""},"rss":{"schema":"","id_site":""},"opcoes":{"abrir":"_self","largura":"","altura":"","center":"","scroll":"","origem":""}}">Leia mais notícias em Mundo</a><br /><br />Na conversa de 90 minutos, "construtiva", segundo um funcionário do Departamento de Estado, o presidente Abbas reiterou a Kerry sua exigência de suspensão da colonização judaica e apresentou a libertação de presos palestinos nas prisões israelenses como a maior prioridade para negociar a paz com Israel.<br /><br />Abbas disse a Kerry que libertar cerca de 4.500 detentos que estão nas prisões israelenses é "a maior prioridade para criar a atmosfera adequada para a retomada das negociações".<br /><br />Também voltou a pedir uma negociação com base nas fronteiras de 1967, o que implicaria em uma retirada israelense de toda a Cisjordânia e de Jerusalém Oriental.<br /><br />Washington tinha avisado de antemão que o secretário de Estado não levaria um plano de paz na mala. Kerry quer, antes de tudo, "ouvir" as duas partes e "ver o que é possível" fazer para relançar as discussões em ponto morto.<br /><br />Americanos e palestinos mantiveram suas discussões abertas no fim de março durante a visita histórica do presidente Barack Obama.</div>