O presidente Jacob Zuma agradeceu aos médicos, "a todos os sul-africanos e aos amigos da África do Sul em todo o mundo por seu apoio".
O primeiro presidente negro da África do Sul, eleito em 1994, chamado carinhosamente de "Madiba" por seus compatriotas, já havia sido hospitalizado em janeiro de 2011 e depois em dezembro de 2012 por infecções pulmonares, provavelmente ligadas às sequelas de uma tuberculose contraída durante o tempo em que esteve preso na ilha-prisão de Robben-Island, perto da Cidade do Cabo.
Mandela passou 18 de seus 27 anos de detenção nas celas do regime do apartheid, quebrando pedras e respirando um pó que afetou permanentemente seus pulmões.
Em 1990 foi libertado e em 1993 recebeu o prêmio Nobel da Paz por seu papel nas negociações para instaurar uma democracia multirracial na África do Sul, junto com o último presidente do regime do apartheid, Frederik de Klerk.
A saúde do ex-mandatário é atualmente uma questão que preocupa os sul-africanos. Aqueles que o visitaram antes de sua hospitalização o descreveram como um idoso que tem boa saúde, mas que esquece algumas coisas.
Nelson Mandela sofreu uma grave tuberculose no passado, que o deixou no hospital durante seis semanas em 1988. Ele foi tratado várias vezes por problemas pulmonares, um quadro muito perigoso para alguém da sua idade.
Mandela é um ídolo venerado por todo um povo por ter conseguido evitar uma explosão de violência durante a transição entre o regime de segregação racial do apartheid e a democracia, em 1994.
Devido aos seus problemas de saúde, ele não é visto em público desde a final da Copa do Mundo de futebol, disputada em julho de 2010 em Johannesburgo.