Nicastri era considerado um dos homens mais próximos de Matteo Messina Denaro, atualmente chefe da "Cosa Nostra", a temida organização criminosa siciliana. "Nós atingimos o homem de confiança do capo, a vida está ficando complicada para ele", comentou Felice. Além disso, o empresário foi condenado a permanecer em prisão domiciliar no município de Alcamo, na Sicília, por três anos, segundo o comunicado da DIA.
Os bens apreendidos permanecerão nas mãos do Estado italiano, que por vários anos adotou leis específicas para esses casos. "Um administrador judicial será nomeado e os benefícios serão entregues ao Estado", explicou o funcionário, indicando que entre os principais beneficiários estão as forças de segurança, que geralmente usam os veículos e as casas apreendidas na luta contra a máfia.
Desde sua criação em 1991, a DIA prendeu um total 10.107 pessoas, capturou 160 fugitivos, apreendeu bens no valor de 1,5 bilhão de euros e colocou sob sequestro bens em um valor aproximado de 309 milhões de euros.