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Greve de fome atinge 130 prisioneiros em Guantánamo, diz agência cubana

O protesto dos presos é uma reação ao que consideram a profanação do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, e o confisco de bens

A greve de fome na prisão da Base Naval da Baía de Guantánamo, localizada em território cubano, atinge 130 prisioneiros, segundo a agência pública de notícias de Cuba (Prensa Latina). Para o local, foram transferidos os presos acusados de envolvimento em atos terroristas contra os Estados Unidos, inclusive nos relacionados aos ataques de 11 de setembro de 2001.

O protesto dos presos é uma reação ao que consideram a profanação do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, e o confisco de seus bens. Shaker Amer, que lidera o grupo de prisioneiros, disse que perdeu mais de 30 quilos desde o início da greve.



[SAIBAMAIS] Durante sua primeira campanha eleitoral, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu fechar a prisão. O tema é considerado controvertido tanto nos Estados Unidos como também em Cuba.

Integrantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha que visitaram a prisão, desde que os prisioneiros começaram o protesto, e expressaram preocupação sobre o estado de saúde deles.