As tensões na Península Coreana sugerem que qualquer provocação ou exagero pode levar a um conflito de proporções inimagináveis. No fim da tarde de ontem, a Marinha dos Estados Unidos anunciou o envio do destróier USS Fitzgerald ; um navio de guerra dotado de sistema de defesa contra mísseis balísticos ; e da plataforma naval ;espiã; Radar de Banda X Baseado no Mar para a costa da Coreia do Norte. A decisão se segue à mobilização de bombardeiros B-2 Spirit e de caças F-22 Raptor e à realização de testes militares conjuntos com a Coreia do Sul. O USS Fitzgerald participava dos exercícios e foi transferido para o sudoeste da Península Coreana, em vez de retornar à base de origem, no Japão. ;O deslocamento (do destróier) é uma iniciativa prudente, para oferecer mais opções de defesa antimísseis, se forem necessárias;, confidenciou uma autoridade norte-americana à agência France-Presse, sob condição de anonimato.
Ao mesmo tempo que as manobras militares aconteciam, a Casa Branca colocava em xeque a ameaça representada pelo ditador Kim Jong-un, que declarou guerra ao vizinho e prometeu ;dissolver; o território norte-americano. ;Apesar da dura retórica que estamos ouvindo de Pyongyang, não estamos vendo mudanças na posição militar norte-coreana, como mobilizações em larga escala e posicionamento de forças;, afirmou o porta-voz da Presidência dos Estados Unidos, Jay Carney. ;Não vimos ação que apoie a retórica. (;) Deixo para os analistas avaliarem o significado desta desconexão entre a retórica e as ações;, acrescentou.