O governo iraquiano anunciou nesta segunda-feira (1/4) a execução de quatro membros da rede Al-Qaeda, elevando para 22 o número de pessoas condenadas com a pena de morte desde o início de 2013.
A medida tem recebido várias críticas da União Europeia e de organizações de defesa dos direitos humanos, entre elas a Anistia Internacional e a Human Rights Watch. "Esses terroristas foram executados por enforcamento. Cometeram ataques criminosos contra o povo iraquiano, em particular em Bagdá e Anbar (província ao oeste)", informou o Ministério da Justiça, em nota.
Entre eles, estava Manaf Abdel Rahim al-Rawi, considerado um ex-chefe da Al-Qaeda em Bagdá e detido em março de 2010. De acordo com as autoridades locais, o iraquiano, nascido em Moscou em 1975, uniu-se à Al-Qaeda em 2003, após a invasão do país pelas forças internacionais lideradas pelos EUA e da derrocada de Saddam Hussein. Em 2008, havia-se tornado "governador" de Bagdá.
Segundo dados compilados, o Iraque teria executado 22 pessoas desde o início do ano. Os outros 18, considerados culpados de "atividades terroristas", foram executados em 14 e 17 de março. Em 2012, o Iraque executou 129 pessoas.
O Estado Islâmico do Iraque, que reúne os insurgentes afiliados à Al-Qaeda, reivindicou a autoria dos atentados que mataram 52 pessoas em 19 de março passado. O dia, véspera do 10o aniversário da invasão liderada pelos EUA, foi chamado de "primeira etapa (...) da vingança por aqueles que vocês executaram".
As execuções realizadas no Iraque provocaram inúmeras críticas. Já em fevereiro de 2012, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou estar "abalada" com essas execuções e pediu ao governo que aplicasse "imediatamente uma moratória para a pena de morte".
Também nesta segunda, 11 pessoas, policiais em sua maioria, morreram em um atentado suicida de autoria desconhecida cometido com um carro-bomba contra a sede da polícia em Tikrit, 160 km ao norte da Bagdá. As informações foram fornecidas por uma fonte policial e por um médico do hospital da cidade.
O número de mortos em ataques e confrontos no Iraque aumentou consideravelmente no mês de março, chegando a 271, o registro mais alto desde agosto passado (278 mortos).
A medida tem recebido várias críticas da União Europeia e de organizações de defesa dos direitos humanos, entre elas a Anistia Internacional e a Human Rights Watch. "Esses terroristas foram executados por enforcamento. Cometeram ataques criminosos contra o povo iraquiano, em particular em Bagdá e Anbar (província ao oeste)", informou o Ministério da Justiça, em nota.
Entre eles, estava Manaf Abdel Rahim al-Rawi, considerado um ex-chefe da Al-Qaeda em Bagdá e detido em março de 2010. De acordo com as autoridades locais, o iraquiano, nascido em Moscou em 1975, uniu-se à Al-Qaeda em 2003, após a invasão do país pelas forças internacionais lideradas pelos EUA e da derrocada de Saddam Hussein. Em 2008, havia-se tornado "governador" de Bagdá.
Segundo dados compilados, o Iraque teria executado 22 pessoas desde o início do ano. Os outros 18, considerados culpados de "atividades terroristas", foram executados em 14 e 17 de março. Em 2012, o Iraque executou 129 pessoas.
O Estado Islâmico do Iraque, que reúne os insurgentes afiliados à Al-Qaeda, reivindicou a autoria dos atentados que mataram 52 pessoas em 19 de março passado. O dia, véspera do 10o aniversário da invasão liderada pelos EUA, foi chamado de "primeira etapa (...) da vingança por aqueles que vocês executaram".
As execuções realizadas no Iraque provocaram inúmeras críticas. Já em fevereiro de 2012, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou estar "abalada" com essas execuções e pediu ao governo que aplicasse "imediatamente uma moratória para a pena de morte".
Também nesta segunda, 11 pessoas, policiais em sua maioria, morreram em um atentado suicida de autoria desconhecida cometido com um carro-bomba contra a sede da polícia em Tikrit, 160 km ao norte da Bagdá. As informações foram fornecidas por uma fonte policial e por um médico do hospital da cidade.
O número de mortos em ataques e confrontos no Iraque aumentou consideravelmente no mês de março, chegando a 271, o registro mais alto desde agosto passado (278 mortos).