<div style="text-align: justify"><span style="font-weight: bold"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/04/01/357844/20130401152636263875e.jpg" alt="É preciso "manifestar na vida o sacramento que recebemos", afirmou o papa Francisco" /><br />Vaticano</span> - O papa Francisco pediu nesta segunda-feira (01/4) no Regina Coeli, um dos quatro hinos à Virgem no catolicismo, que a fé cristã se reflita no comportamento de cada um.<br /><br />É preciso "manifestar na vida o sacramento que recebemos", afirmou o papa da janela dos aposentos do Vaticano diante de uma ansiosa massa de fiéis que o aplaudiram em vários momentos durante sua curta mensagem lida em italiano, ao término da qual desejou um bom apetite quando se aproximava o horário habitual de almoço.<br /><br />"Cristo venceu o mal de forma total e definitiva, mas de nós, os homens de nosso tempo, espera que acolhamos esta vitória em nossa vida e na realidade concreta da história e da sociedade", disse o Papa, eleito ao trono de São Pedro no dia 13 de março.<br /><br />O papa jesuíta lembrou nesta mensagem, que substitui o Ângelus durante a semana pascal até o domingo da Santíssima Trindade, que os sacramentos e a fé cristã devem se traduzir em "comportamento, gestos e escolhas" da vida de cada dia.<br /><br />E tudo passa pelo coração humano, lembrou, porque se "mudo as coisas que não são boas, que podem fazer mal tanto a mim mesmo quanto aos demais, permito a vitória de Cristo se afirmar em minha vida, prolongar sua ação benéfica".<br /><br />Diante dos aplausos das dezenas de milhares peregrinos, Francisco permaneceu por alguns instantes hesitante e saudando com a mão na janela do aposento do palácio apostólico, que domina a imponente Praça de São Pedro, coração do catolicismo.<br /><br />Nesta tarde, o papa visitou o túmulo de Pedro, do qual é seu 265; sucessor, na necrópole vaticana, acompanhado do cardeal Angelo Comastri. A visita durou cerca de 45 minutos.<br /><br /><a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20-%20mundo%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22134%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D">Leia mais notícias em Mundo</a><br /><br />Após ouvir com atenção as explicações sobre o local, o "Santo Padre rezou em silêncio, em um recolhimento profundo e emocionado" na Capela Clementina, a mais próxima do túmulo de São Pedro, indicou o Vaticano. A visita terminou com uma homenagem aos papas do século passado. Em seguida, Francisco voltou a pé para a residência Santa Marta<br /><br />A necrópole de São Pedro abriga o túmulo identificado como o do apóstolo Pedro, sobre o qual foram construídas duas basílicas: a do imperador Constantino (274-337) em 322, e o templo atual, iniciado no século XVI.<br /><br />Em 1939, o papa Pio XII ordenou que fossem realizadas reformas nesses túmulos para atender ao desejo de Pio XI de ser enterrado o mais perto possível de São Pedro.<br /><br />Normalmente, os papas costumam ir à residência de verão de Castelgandolfo na semana de Páscoa, mas Francisco também introduziu uma mudança neste costume, provavelmente devido à presença na mesma de seu antecessor Bento XVI, que renunciou ao trono de Pedro por razões de saúde, enquanto o convento no qual viverá definitivamente, dentro dos muros do Vaticano, é reformado.<br /><br />Ao longo da Semana Santa, a primeira que preside como chefe da Igreja católica, Francisco deu muitas pistas que indicam uma mudança profunda da milenar instituição, que nos últimos anos foi atingida por escândalos e pela sangria de fiéis.<br /><br />Na bênção ;urbi et orbi; de domingo, o novo papa criticou os conflitos que atingem o Oriente Médio, a África e a escalada verbal que ameaça a Península da Coreia, assim como o tráfico de pessoas e de drogas.<br /><br />O papa parece ter escolhido o italiano como sua língua oficial para se comunicar nos atos oficiais, transmitindo uma imagem de sobriedade as suas intervenções, contra o que costumavam fazer seus antecessores, que frequentemente terminavam saudando em vários idiomas os peregrinos presentes.</div>