<div style="text-align: justify">A Coreia do Norte ordenou a seu exército nesta terça-feira (26/3) que fique a postos para o combate e determinou que as unidades de mísseis estratégicos estejam preparadas para possíveis disparos contra o continente dos Estados Unidos, assim como contra as ilhas do Havaí e Guam, no Pacífico.<br /><br />Pentágono reagiu afirmando que o governo americano levou a sério essas ameaças de Pyongyang. "Estamos preocupados com qualquer tipo de ameaça lançada pelos norte-coreanos. Levamos muito a sério tudo o que eles dizem. Eles precisam deixar de ameaçar a paz, pois com isso não ajudam ninguém", declarou o porta-voz George Little.<br /><br />[SAIBAMAIS]Pyongyang já havia ameaçado na última quinta-feira atacar as bases militares americanas no Japão e Guam, como resposta aos voos de treinamento dos caças americanos B-52 na Coreia do Sul.<br /><br />A tensão na Península Coreana aumentou consideravelmente com as múltiplas ameaças do Norte de uma resposta armada às manobras conjuntas do Sul e dos Estados Unidos, além das sanções da ONU após o teste nuclear norte-coreano de fevereiro.<br /><br />Um comunicado do comando supremo do Exército Popular da Coreia, divulgado pela imprensa estatal, ordenou a "todas as tropas de artilharia, incluindo as unidades de mísseis estratégicos e as unidades de artilharia de longo alcance, que sejam colocados em preparação para combate de classe A".<br /><br />As unidades devem estar preparadas para atacar "todas as bases militares americanas na região Ásia-Pacífico, incluindo o continente dos Estados Unidos, Havaí e Guam", assim como na Coreia do Sul, afirma o comunicado, divulgado pela Agência Central de Notícias Coreana. Segundo um porta-voz do ministério da Defesa da Coreia do Sul, "até o momento não houve nenhum movimento de tropas excepcional".<br /><br />A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, advertiu a Coreia do Norte que o "caminho para sobreviver" inclui o abandono dos programas nucleares e de mísseis, em uma cerimônia em memória aos marinheiros da corveta "Cheonan".<br /><br /><a href="#h2href:{"titulo":"Pagina: capa - mundo","link":"","pagina":"134","id_site":"33","modulo":{"schema":"","id_pk":"","icon":"","id_site":"","id_treeapp":"","titulo":"","id_site_origem":"","id_tree_origem":""},"rss":{"schema":"","id_site":""},"opcoes":{"abrir":"_self","largura":"","altura":"","center":"","scroll":"","origem":""}}">Leia mais notícias em Mundo</a><br /><br />Em março de 2010, 46 marinheiros sul-coreanos morreram em um ataque contra a corveta "Cheonan", atribuído por uma investigação internacional a Pyongyang, que nega.<br /><br />A China afirmou "esperar que as partes atuem com moderação para atenuar a tensão".<br /><br />Apesar do lançamento com êxito de um foguete de longo alcance em dezembro - que a Coreia do Sul e seus aliados consideraram um teste de míssil balístico -, analista acreditam que Pyongyang ainda precisa de muitos anos para desenvolver um verdadeiro míssil intercontinental que possa atingir o território dos Estados Unidos.<br /><br />Havaí e Guam também estariam fora do alcance de seus mísseis de médio alcance, que no entanto seriam capazes de atacar as bases militares americanas na Coreia do Sul e Japão<br /><br />O líder norte-coreano Kim Jong-Un realizou nas últimas semanas visitas de inspeção a unidades de forças que estão posicionadas perto da linha divisória com a Coreia do Sul.<br /><br />A linha divisória de fato (a chamada Linha Limítrofe Norte) não é reconhecida por Pyongyang, sob a alegação de que foi unilateralmente determinada pelas forças da ONU depois da guerra da Coreia, entre 1950 e 1953.<br /><br />No sábado, a agência oficial KCNA informou que Kim, que fez uma visita de inspeção a uma unidade das forças especiais, ordenou uma ação "na velocidade da luz" no caso do início de uma guerra.</div>