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Mãe tranca recém-nascido dentro de carro e deixa bilhete com telefone

Fato ocorreu na Nova Zelândia e foi fotografado por uma testemunha. Postada em rede social, imagem causou repercussão



O homem que registrou o bebê dentro do automóvel imaginou que a mãe permaneceria por pouco tempo dentro do supermercado e decidiu esperar por ela. Como a mulher não apareceu, ele ligou para o número escrito no bilhete, pois teve receio de ir embora e deixar a criança no local, sem o responsável. Duas outras pessoas que passavam pelo local também ficaram preocupadas e decidiram aguardar ao lado do carro, para que a testemunha que havia avistado o recém-nascido pudesse ir embora.

A mãe que deixou a criança no carro foi embora sem ter o nome revelado, mas a primeira testemunha que avistou a criança postou a foto em uma rede social. Em menos de 24 horas, o post recebeu mais de 1,5 mil comentários. Marty Fryer, gerente do supermercado, disse ao jornal Daily Mail que só tomou conhecimento do caso depois que a mulher já havia ido embora. Ele contou que há funcionários no estacionamento, mas não houve relatos sobre o bebê.

As leis da Nova Zelândia estabelecem multa por abandono de incapaz, mas a polícia do país ainda não havia conseguido identificar a suspeita, pois a imagem não mostra com nitidez o número do telefone e as pessoas que presenciaram a cena não anotaram a placa do veículo. Consultadas pelo Daily Mail, as autoridades só país destacaram o risco de deixar crianças presas dentro de carros, principalmente na ausência de adultos. Também foi observado o fato de a cadeirinha infantil estar posicionada no banco dianteiro, quando o recomendável seria no banco traseiro.

Em Minas Gerais, foram registrados dois casos recentes de bebês deixados dentro de veículos, porém por esquecimento. No último dia 13, uma menina de três anos foi deixada por cerca de quatro horas dentro de uma van escolar e teve de ser hospitalizada. Em fevereiro, na mesma cidade, um menino de 11 meses morreu após ficar trancado por mais de cinco horas no carro do pai. Ambos os casos em Divinópolis, no Centro-Oeste do estado.