Hanan Ashrawi, membro da direção da OLP, considerou que "não deveria ser necessário ter uma autorização para visitar sua cidade natal", os palestinos consideram Jerusalém Oriental, ocupada e anexada, como a capital de seu futuro Estado.
"A liberdade de religião é um direito humano fundamental para todos os nossos cidadãos cristãos e muçulmanos, um direito que é sistematicamente violado pela força de ocupação estrangeira", insistiu em um comunicado.
O Domingo de Ramos é completado - na presença de uma grande força policial - por um desfile de fanfarras palestinas, ao som de tambores e gaitas de foles, um legado do mandato britânico sobre a Palestina, até a Porta Nova da Cidade Velha.
O Domingo de Ramos comemora a última visita de Jesus a Jerusalém, onde, de acordo com o Evangelho, foi triunfalmente recebido por uma multidão, antes de ser crucificado, alguns dias depois, e ressuscitado na manhã de Páscoa.
Os cristãos representava mais de 18% da população da Terra Santa durante a criação do Estado de Israel em 1948, mas agora são menos de 2%, em sua maioria ortodoxos, que vão celebrar o Domingo de Ramos no dia 28 de abril e a Páscoa em 5 de maio
Enquanto isso, as festividades da Páscoa judaica, que comemora a saída dos judeus do Egito, segundo a tradição bíblica, começará segunda-feira e terá uma duração de oito dias.
Nesta ocasião, o exército israelense impôs um bloqueio da Cisjordânia a partir de domingo à noite até 26 de março à noite. Durante este período, os palestinos não serão autorizados a ir a Israel, exceto para casos humanitários e para as pessoas que necessitam de tratamento médico.
O Ministério do Turismo israelense anunciou que espera 150 mil visitantes durante a Páscoa.