BANGUI - Os rebeldes centro-africanos da coalizão Seleka tomaram neste domingo (24/3) a capital Bangui depois de uma ofensiva relâmpago lançada para derrubar o presidente no poder há dez anos, François Bozizé, cujo paradeiro é desconhecido.
"Não resta dúvida de que tomaram a cidade", declarou uma fonte militar da alta hierarquia, que não forneceu maiores detalhes.
"Os rebeldes controlam a cidade, apesar de ainda haver alguns disparos a torto e a direita", afirmou, por sua vez, uma fonte da Força Multinacional da África Central (FOMAC) posicionada no país.
Antes, um dos chefes militares dos rebeldes, o coronel Djouma Narkoyo, anunciou a ocupação do palácio presidencial.
"A República Centro-africana acaba de abrir uma nova página de sua história", comentou o rebeldes, depois da queda do palácio presidencial.
"Bozize não estava lá", afirmou, acrescentando que o chefe de Seleka, Michel Djotodia, fará um pronunciamento na rádio nacional.
O presidente, no poder desde 2003, não é visto desde que visitou, na sexta-feira, seu aliado sul-africano Jacob Zuma em Pretória.
"Não resta dúvida de que tomaram a cidade", declarou uma fonte militar da alta hierarquia, que não forneceu maiores detalhes.
"Os rebeldes controlam a cidade, apesar de ainda haver alguns disparos a torto e a direita", afirmou, por sua vez, uma fonte da Força Multinacional da África Central (FOMAC) posicionada no país.
Antes, um dos chefes militares dos rebeldes, o coronel Djouma Narkoyo, anunciou a ocupação do palácio presidencial.
"A República Centro-africana acaba de abrir uma nova página de sua história", comentou o rebeldes, depois da queda do palácio presidencial.
"Bozize não estava lá", afirmou, acrescentando que o chefe de Seleka, Michel Djotodia, fará um pronunciamento na rádio nacional.
O presidente, no poder desde 2003, não é visto desde que visitou, na sexta-feira, seu aliado sul-africano Jacob Zuma em Pretória.
Uma fonte afirmou à AFP que o presidente abandonou o território nacional de helicóptero, mas não soube informar seu destino.
O certo é que basta cruzar o rio Ubangui para chegar à cidade de Zongo, na vizinha República Democrática do Congo (RDC).
Em Kinshasa, o porta-voz do governo da RDC, Lambert Mendé, assegurou à AFP: "O presidente Bozizé não pediu para vir para a República Democrática do Congo".
Chegado ao poder mediante as armas em 2003, Bozizé foi eleito presidente em 2005 e reeleito em 2011 em uma votação muito criticada pela oposição.
Em Bangui, os rebeldes estão se posicionando em toda a capital para lançar operações de segurança e evitar os saques, segundo um dos porta-vozes do Seleka, Eric Massi, em Paris.
Segundo várias testemunhas, pessoas armadas e alguns habitantes aproveitaram a situação para saquear comércios e casas.
Na véspera os rebeldes da Seleka já haviam anunciado sua entrada na capital Bangui, pedindo às Forças Armadas Centro-africanas (Faca) para não combatê-los e exigindo que o presidente François Bozizé deixe o poder.
Diante desta situação, a França pediu uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Cerca de 1.200 franceses vivem na Republica Centro-Africana.
A França mantém 250 soldados neste país, mas não está previsto o envio de reforços, indicou o porta-voz.
A coalizão Seleka pegou em armas em 10 de dezembro, acusando o poder de não respeitar vários acordos de paz assinados entre o governo e as várias rebeliões no país, especialmente o acordo de paz de Libreville de 2008.
Um acordo para superar a crise na República Centro-Africana, que incluía um cessar-fogo, a formação de um governo de unidade nacional e a manutenção do presidente foi assinado em 11 de janeiro.
Contudo, a rebelião anunciou na quarta-feira que voltaria a se armar devido ao desrespeito dos acordos por parte dos aliados de Bozizé.
O certo é que basta cruzar o rio Ubangui para chegar à cidade de Zongo, na vizinha República Democrática do Congo (RDC).
Em Kinshasa, o porta-voz do governo da RDC, Lambert Mendé, assegurou à AFP: "O presidente Bozizé não pediu para vir para a República Democrática do Congo".
Chegado ao poder mediante as armas em 2003, Bozizé foi eleito presidente em 2005 e reeleito em 2011 em uma votação muito criticada pela oposição.
Em Bangui, os rebeldes estão se posicionando em toda a capital para lançar operações de segurança e evitar os saques, segundo um dos porta-vozes do Seleka, Eric Massi, em Paris.
Segundo várias testemunhas, pessoas armadas e alguns habitantes aproveitaram a situação para saquear comércios e casas.
Na véspera os rebeldes da Seleka já haviam anunciado sua entrada na capital Bangui, pedindo às Forças Armadas Centro-africanas (Faca) para não combatê-los e exigindo que o presidente François Bozizé deixe o poder.
Diante desta situação, a França pediu uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Cerca de 1.200 franceses vivem na Republica Centro-Africana.
A França mantém 250 soldados neste país, mas não está previsto o envio de reforços, indicou o porta-voz.
A coalizão Seleka pegou em armas em 10 de dezembro, acusando o poder de não respeitar vários acordos de paz assinados entre o governo e as várias rebeliões no país, especialmente o acordo de paz de Libreville de 2008.
Um acordo para superar a crise na República Centro-Africana, que incluía um cessar-fogo, a formação de um governo de unidade nacional e a manutenção do presidente foi assinado em 11 de janeiro.
Contudo, a rebelião anunciou na quarta-feira que voltaria a se armar devido ao desrespeito dos acordos por parte dos aliados de Bozizé.