Na capital da China as luzes foram desligadas no Estádio Olímpico de Pequim, enquanto na área comercial de Xangai os edifícios ao longo do famoso Bund participaram do evento.
A paisagem de Hong Kong parecia desaparecer entre as sombras da noite, quando as luzes de néon e dos outdoors chamativos que normalmente iluminam o céu se apagaram, deixando o porto no escuro.
Em Cingapura, uma multidão de cerca de 1.000 pessoas assistiu o espetáculo de uma plataforma flutuante, onde um grupo musical se apresentou.
Ainda neste sábado, o Kremlin de Moscou, a Torre Eiffel, em Paris, o Portão de Brandenburgo, em Berlim, as cataratas o Niágara, os muros de Dubrovnik (Croácia), a Alhambra de Granada e a Porta de Alcalá em Madrid, entre muitos outros pontos turísticos, devem ficar no escuro.
No ano passado, mais de 150 países participaram deste que é o maior evento ambiental do mundo, e o movimento deste ano seduziu outros países como a Palestina, Tunísia, Suriname e Ruanda.
Na Austrália, onde a campanha foi lançada pela organização World Wildlife Fund (WWF), a Ópera de Sydney e o porto da baía de Sydney foram um dos primeiros monumentos em todo o mundo a apagar suas luzes.
"O que começou como um evento em Sydney em 2007 com dois milhões de pessoas, tornou-se uma tradição em todo o país e ao redor do mundo", indicou Dermot O;Gorman, diretor da WWF na Austrália.
"Acredito que o poder da ;Hora do Planeta; reside em sua capacidade de conectar pessoas e conectá-los a um assunto que realmente importa, como o meio ambiente", explicou O;Gorman enquanto a cidade estava mergulhada no escuro.
"A ;Hora do Planeta; é um sinal de que há milhões de pessoas em todo o mundo que querem unir forças", acrescentou.
Enquanto admirava o espetáculo de pessoas jantando à luz de velas e os emblemáticos edifícios submersos na escuridão, O;Gorman disse que a "Hora do Planeta" tem desempenhado um papel importante na sensibilização do uso de energia.
"A ;Hora do Planeta; sempre tentou mostrar às pessoas que todos nós temos o poder de mudar o mundo em que vivemos", concluiu O;Gorman.