Washington - O Fundo Monetário Internacional se recusou a comentar a busca policial realizada nesta quarta-feira (20/3) na casa em Paris da diretora da organização, Christine Lagarde.
"Como já dissemos antes, não seria apropriado fazer comentários sobre um caso que esteve, e continua a estar, nas mãos da justiça francesa", declarou em um comunicado o porta-voz do FMI, Gerry Rice. "Antes de sua nomeação como diretora geral, o Conselho de Administrativo do FMI discutiu o assunto e expressou sua confiança de que Lagarde seria capaz de realizar suas tarefas", acrescentou Rice.
Estas declarações foram feitas logo após a polícia francesa realizar uma busca na casa de Lagarde, como parte de uma investigação sobre a venda de equipamento esportivo ao banco Crédit Lyonnais e sobre o papel que ela teria tido quando ainda era ministra das Finanças do país (2007-2011).
Lagarde recorreu a um processo de arbitragem para resolver a disputa que opôs o Crédit Lyonnais ao francês Bernard Tapie. O tribunal arbitral, uma jurisdição privada, condenou em julho de 2008 o órgão do governo responsável pela gestão do Crédit Lyonnais a pagar uma indenização a Tapie de 285 milhões (400 milhões com os juros).
A justiça francesa investiga esta arbitragem. Buscas foram realizadas nas casas e escritórios do ex-secretário-geral do Palácio do Eliseu, Claude Guéant, do empresário Bernard Tapie e de Stéphane Richard, então diretor do gabinete de Lagarde. Lagarde assumiu o cargo no FMI após Dominique Strauss-Kahn renunciar após ser acusado de abusar sexualmente de uma camareira em um hotel de Nova York.
"Como já dissemos antes, não seria apropriado fazer comentários sobre um caso que esteve, e continua a estar, nas mãos da justiça francesa", declarou em um comunicado o porta-voz do FMI, Gerry Rice. "Antes de sua nomeação como diretora geral, o Conselho de Administrativo do FMI discutiu o assunto e expressou sua confiança de que Lagarde seria capaz de realizar suas tarefas", acrescentou Rice.
Estas declarações foram feitas logo após a polícia francesa realizar uma busca na casa de Lagarde, como parte de uma investigação sobre a venda de equipamento esportivo ao banco Crédit Lyonnais e sobre o papel que ela teria tido quando ainda era ministra das Finanças do país (2007-2011).
Lagarde recorreu a um processo de arbitragem para resolver a disputa que opôs o Crédit Lyonnais ao francês Bernard Tapie. O tribunal arbitral, uma jurisdição privada, condenou em julho de 2008 o órgão do governo responsável pela gestão do Crédit Lyonnais a pagar uma indenização a Tapie de 285 milhões (400 milhões com os juros).
A justiça francesa investiga esta arbitragem. Buscas foram realizadas nas casas e escritórios do ex-secretário-geral do Palácio do Eliseu, Claude Guéant, do empresário Bernard Tapie e de Stéphane Richard, então diretor do gabinete de Lagarde. Lagarde assumiu o cargo no FMI após Dominique Strauss-Kahn renunciar após ser acusado de abusar sexualmente de uma camareira em um hotel de Nova York.