Sófia - Duas pessoas atearam fogo ao próprio corpo nesta semana na Bulgária, o que eleva a sete o número de imolações desde o início da onda de protestos contra a pobreza e a corrupção no país.
Um pai de família de 41 anos jogou gasolina no corpo e ateou fogo nesta quarta-feira (20/3) em Sitovo, uma cidade do nordeste da Bulgária. O homem foi hospitalizado com queimaduras em 90% do corpo e, segundo a rádio pública BNR, disse aos médicos que agiu em desespero. "Estou cansado, não há pão, não aguento mais", afirmou, segundo a diretora do hospital local, Daniela Kostadinova.
Um mineiro, de 59 anos, que perdeu o trabalho recentemente, cometeu um ato de imolação na segunda-feira (18/3) na pequena cidade de Bobov dol, leste do país.O filho do homem conseguiu apagar o fogo com as roupas. O menor está internado com queimaduras em 30% do corpo. O ministério do Interior não confirmou que os dois casos tenham sido imolações voluntárias.
A Bulgária é cenário, desde fevereiro, de manifestações, às vezes violentas, para protestar contra o aumento do preço da energia elétrica, que aos poucos viraram um grito contra a pobreza e a corrupção dos políticos. O movimento provocou a renúncia do primeiro-ministro conservador Boiko Borisov no dia 20 de fevereiro.
Um pai de família de 41 anos jogou gasolina no corpo e ateou fogo nesta quarta-feira (20/3) em Sitovo, uma cidade do nordeste da Bulgária. O homem foi hospitalizado com queimaduras em 90% do corpo e, segundo a rádio pública BNR, disse aos médicos que agiu em desespero. "Estou cansado, não há pão, não aguento mais", afirmou, segundo a diretora do hospital local, Daniela Kostadinova.
Um mineiro, de 59 anos, que perdeu o trabalho recentemente, cometeu um ato de imolação na segunda-feira (18/3) na pequena cidade de Bobov dol, leste do país.O filho do homem conseguiu apagar o fogo com as roupas. O menor está internado com queimaduras em 30% do corpo. O ministério do Interior não confirmou que os dois casos tenham sido imolações voluntárias.
A Bulgária é cenário, desde fevereiro, de manifestações, às vezes violentas, para protestar contra o aumento do preço da energia elétrica, que aos poucos viraram um grito contra a pobreza e a corrupção dos políticos. O movimento provocou a renúncia do primeiro-ministro conservador Boiko Borisov no dia 20 de fevereiro.