Genebra - O secretário da Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu para que sejam evitadas as anistias no processo de paz da Colômbia, ao apresentar o relatório anual sobre o país nesta quarta-feira (20/3) em Genebra, perante o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
"Evitar encarar as violações do passado mediante anistias e outras formas de impunidade que simplesmente infringem as obrigações de direitos humanos", indica o relatório, reiterando a posição da ONU sobre o tema: prestação de contas, reparação, julgamento, castigo, e cumprimento das penas para os violadores dos direitos humanos.
A delegação da Colômbia disse que "os diálogos de paz têm por objetivo o fim definitivo do conflito" com a guerrilha, depois que 53.319 paramilitares já foram desmobilizados, "mais de 150 mil vítimas (foram) indenizadas em 2012, 50 mil planos de reparação integral formulados e 8 planos de reparação coletiva" pela "Lei de Vítimas e de Restituição de Terras".
O relatório aponta "graves problemas de direitos humanos que continuam sendo negados ou continuam sem serem resolvidos" e ressalta os 4.716 homicídios "cometidos por agentes estatais" (assassinatos de inocentes fazendo-os passar por guerrilheiros, conhecidos como "falsos positivos"), informando que apenas 294 casos chegaram a julgamento ou foram "vistos para sentença".
"Evitar encarar as violações do passado mediante anistias e outras formas de impunidade que simplesmente infringem as obrigações de direitos humanos", indica o relatório, reiterando a posição da ONU sobre o tema: prestação de contas, reparação, julgamento, castigo, e cumprimento das penas para os violadores dos direitos humanos.
A delegação da Colômbia disse que "os diálogos de paz têm por objetivo o fim definitivo do conflito" com a guerrilha, depois que 53.319 paramilitares já foram desmobilizados, "mais de 150 mil vítimas (foram) indenizadas em 2012, 50 mil planos de reparação integral formulados e 8 planos de reparação coletiva" pela "Lei de Vítimas e de Restituição de Terras".
O relatório aponta "graves problemas de direitos humanos que continuam sendo negados ou continuam sem serem resolvidos" e ressalta os 4.716 homicídios "cometidos por agentes estatais" (assassinatos de inocentes fazendo-os passar por guerrilheiros, conhecidos como "falsos positivos"), informando que apenas 294 casos chegaram a julgamento ou foram "vistos para sentença".