Como parte desse pacto, a Venezuela fornece 100.000 barris de petróleo diários a Cuba, que Havana paga em parte com o trabalho de 40.000 médicos e outros profissionais.
Após a morte de Chávez, Maduro - a quem o presidente tinha apontado como seu herdeiro político - assegurou que sob seu comando se manterão os fortes laços com o regime da ilha.
"Com Cuba continuamos firmes", afirmou na semana passada Maduro, candidato da situação às eleições de abril, que foram convocados poucos dias depois da morte de Chávez.
Capriles, que perdeu para Chávez as presidenciais de outubro passado por 11 pontos, já tinha dito durante a campanha para estas eleições que seria preciso revisar os convênios mediante os quais a Venezuela vende petróleo a vários países a preços preferenciais, mas sempre procurou não atacar Cuba diretamente.
Maior produtor de petróleo da América Latina e país com as maiores reservas mundiais da commodity, a Venezuela há anos mantém acordos preferenciais de venda de petróleo para vários países da região.