Basra - Seis pessoas morreram em atentados nesta segunda-feira (18/3) no Iraque, segundo os serviços de segurança.
Cinco pessoas morreram na explosão de um carro-bomba com o terrorista em seu interior num posto de Baladruz, nordeste de Bagdá. Também houve atentados em Kirkuk, no norte do país, em Madain (sul), que deixaram um morto e cinco feridos.
A violência no Iraque diminuiu desde seu ápice, entre 2006 e 2007. No entanto, dez anos depois da invasão dirigida pelos Estados Unidos, os ataques continuam sendo comuns e no mês passado custaram a vida de 220 pessoas, de acordo com a contagem baseada em fontes médicas e de segurança.
[SAIBAMAIS]Pelo menos 112.000 civis morreram no Iraque nos últimos 10 anos, desde a invasão dos Estados Unidos que derrubou Saddam Hussein, segundo um novo informe publicado no domingo.
Incluindo os combatentes de todos os lados do conflito, assim como os civis mortos sobre os quais não existe documentação, o número chega a 174.000, de acordo com o grupo Iraq Body Count (Contagem de Corpos no Iraque, IBC), com sede na Grã-Bretanha.
"Este conflito ainda não é história", afirma o documento do IBC, que calcula o número de mortos civis desde 20 de março de 2003 entre 112.017 e 122.438.
O IBC destacou que nos últimos anos, Bagdá foi e continua sendo a região mais violenta do país, com 48% de todas as mortes. O pior momento da guerra foi registrado entre 2006 e 2008.
O relatório destaca que a violência continua considerável, com um número anual de mortos civis de entre 4.000 e 5.000 pessoas, equivalente ao total de integrantes das forças da coalizão que morreram desde 2003 até a retirada dos militares americanos, em dezembro de 2011, de 4.804.