Camilo Vives, principal produtor de cinema cubano, que trabalhou em filmes antológicos como "Morango e Chocolate", morreu em Havana aos 70 anos de idade, informou esta terça-feira a Agência de Informação Nacional (AIN).
"Sua morte, ocorrida na tarde desta segunda-feira, é uma grande perda para a cinematografia cubana e latino-americana", disse a AIN, que não deu detalhes sobre a causa da morte.
Sua carreira como produtor no Instituto de Cinema (ICAIC) começou em 1970.
Professor titular da Universidade de Artes de Cuba, Vives foi, também, Membro do International Quorum of Films and Video Producers, e presidente da Junta Diretiva da Federação Ibero-americana de Produtores de Cinema e Audiovisuais, lembrou a AIN.
Vives foi produtor, entre outros, de "Lucía" (1968), de Humberto Solás, "Morango e Chocolate" (1993), de Tomás Gutiérrez Alea e Juan Carlos Tabío, "Amor vertical" (1997), de Arturo Soto, "La vida es silbar" (1998), de Fernando Pérez e "Un paraíso bajo las estrellas" (1999), de Gerardo Chijona.