Embora Fidel tenha se retirado do poder por motivos de saúde em 2006, sua aliança com Chávez se manteve intacta. Em 2012, o venezuelano foi reeleito nas urnas e inventou seu "socialismo do século XXI", embora tenha cuidado para não associá-lo ao comunismo cubano, rejeitado inclusive entre seus partidários.
Os dois países continuaram desenvolvendo suas relações comerciais e montando negócios conjuntos. Caracas aprovou novos créditos e Havana enviou mais mão-de-obra, entre acusações da oposição venezuelana de que também despachava agentes secretos a serviço do presidente.
O sigilo com o qual os dois governos administraram estes intercâmbios explica a falta de números oficiais sobre o valor, assim como os números da dívida cubana com o país sul-americano.
Em 2011, Fidel em pessoa informou a Chávez em Cuba de que sofria de câncer e os médicos cubanos começaram seu tratamento.
Durante os últimos meses de sua vida, nos quais passou tanto tempo na ilha comunista quanto em seu país, o presidente venezuelano ouviu mais uma vez os conselhos de seu mentor, que sempre recomendou que cuidasse de sua saúde.