Ao menos 4 mil pessoas compareceram aos funerais, de acordo com a polícia. Karachi contribui com 42% do PIB do país, mas a cidade é atingida por uma violência sectária, étnica e política, que no ano passado deixou mais de 2.200 pessoas mortas e que constantemente força o fechamento do comércio local.
Grupos de direitos humanos criticam fortemente o governo por não prevenir as mortes e a violência sectária ou por não levar os responsáveis perante a justiça. "Os terroristas estão nos matando mas o governo não está tomando nenhuma ação para eliminá-los", afirmou Mohsin Ali, de 29 anos, um xiita cujo irmão mais velho foi morto.
"Por quanto tempo perderemos nossas crianças, nossos parentes?", se perguntou. Sobreviventes eram vistos buscando seus pertences em meio aos escombros de suas antigas residências, destruídas pela explosão.