Madri - Os funcionários da companhia aérea espanhola Iberia planejam uma nova greve de cinco dias a partir de segunda-feira contra as demissões em massa na empresa que provocará o cancelamento de 1.370 voos, afirmaram a companhia e os sindicatos.
Os funcionários de terra e ar da Iberia se opõem firmemente ao plano de ajuste da companhia que contempla a supressão de 3.800 postos de trabalho e a reestruturação de sua atividade após sua fusão com a British Airways em 2010 que deu lugar ao grupo IAG. A companhia espanhola publicou uma lista de cerca de 1.370 voos cancelados, a maioria com destinos espanhóis ou europeus, da Iberia e das três companhias com as quais opera e compartilha serviços, Iberia Express, Air Nostrum e Vueling.
Os funcionários de terra e ar da Iberia se opõem firmemente ao plano de ajuste da companhia que contempla a supressão de 3.800 postos de trabalho e a reestruturação de sua atividade após sua fusão com a British Airways em 2010 que deu lugar ao grupo IAG. A companhia espanhola publicou uma lista de cerca de 1.370 voos cancelados, a maioria com destinos espanhóis ou europeus, da Iberia e das três companhias com as quais opera e compartilha serviços, Iberia Express, Air Nostrum e Vueling.
"Os passageiros afetados pela greve já estão praticamente todos realocados ou irão receber seu reembolso", disse um porta-voz da companhia à AFP. Um porta-voz do sindicato espanhol CCOO na companhia, José Carrillo, disse à AFP que a greve será retomada na segunda-feira enquanto as negociações prosseguem.
"Não houve nenhum progresso nestas negociações", disse Carrillo, que espera que o mediador apresente suas primeiras propostas na próxima semana. A IAG, que manifestou na quinta-feira sua intenção de seguir adiante com as demissões, anunciou perdas líquidas anuais de 943 milhões de euros (1,225 bilhão de dólares) em 2012, devido aos resultados ruins da companhia espanhola e ao aumento da fatura energética.
"Não houve nenhum progresso nestas negociações", disse Carrillo, que espera que o mediador apresente suas primeiras propostas na próxima semana. A IAG, que manifestou na quinta-feira sua intenção de seguir adiante com as demissões, anunciou perdas líquidas anuais de 943 milhões de euros (1,225 bilhão de dólares) em 2012, devido aos resultados ruins da companhia espanhola e ao aumento da fatura energética.