postado em 01/03/2013 12:25
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, foi alvo de violentas críticas por ter comparado, durante um discurso na quarta-feira (27/2), em Viena, o sionismo com um "crime contra a humanidade".
"Como acontece com o sionismo, o antissemitismo e o fascismo, agora é inevitável considerar a islamofobia como um crime contra a humanidade", declarou Erdogan no 5; fórum organizado pela ONU para promover o diálogo entre as religiões e entre os povos, a Aliança das Civilizações.
Leia mais notícias em Mundo
Um porta-voz do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que estava presente no evento, rebateu nesta sexta-feira os comentários do chefe de Governo turco, que chamou de "ofensivos e falsos".
"O secretário-geral ouviu o discurso do primeiro-ministro em uma versão traduzida. Se estes comentários sobre o sionismo foram traduzidos corretamente, então não apenas são falsos, como contradizem os princípios que fundaram a Aliança das Civilizações", afirmou o porta-voz.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também manifestou indignação. "O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu condena energicamente o comunicado sobre o sionismo e sua comparação com o fascismo do primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan", afirma um comunicado do gabinete do premier. "É uma declaração sinistra e mentirosa de um tipo que se pensava estar superado neste mundo", completou Netanyahu.
A Casa Branca também criticou as declarações de Erdogan, poucas horas antes da visita desta sexta-feira (1;/3) do secretário de Estado americano John Kerry a Ancara, onde se reunirá com Erdogan. "Rejeitamos a comparação do primeiro-ministro Erdogan entre sionismo e crime contra a humanidade, que é ofensiva e falsa. E "incentivamos os povos de todas as religiões, culturas e ideias a denunciar as ações de ódio e a superar todas as diferenças", declarou um porta-voz do Conselho de Segurança, Tommy Vietor.
As declarações de Erdogan foram feitas em um contexto de afastamento diplomático entre Turquia e Israel desde o ataque de um comando israelense em 2010 contra um barco que tentava romper o bloqueio do Estado hebreu a Gaza e que terminou com a morte de nove militantes turcos.
"Como acontece com o sionismo, o antissemitismo e o fascismo, agora é inevitável considerar a islamofobia como um crime contra a humanidade", declarou Erdogan no 5; fórum organizado pela ONU para promover o diálogo entre as religiões e entre os povos, a Aliança das Civilizações.
Leia mais notícias em Mundo
Um porta-voz do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que estava presente no evento, rebateu nesta sexta-feira os comentários do chefe de Governo turco, que chamou de "ofensivos e falsos".
"O secretário-geral ouviu o discurso do primeiro-ministro em uma versão traduzida. Se estes comentários sobre o sionismo foram traduzidos corretamente, então não apenas são falsos, como contradizem os princípios que fundaram a Aliança das Civilizações", afirmou o porta-voz.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também manifestou indignação. "O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu condena energicamente o comunicado sobre o sionismo e sua comparação com o fascismo do primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan", afirma um comunicado do gabinete do premier. "É uma declaração sinistra e mentirosa de um tipo que se pensava estar superado neste mundo", completou Netanyahu.
A Casa Branca também criticou as declarações de Erdogan, poucas horas antes da visita desta sexta-feira (1;/3) do secretário de Estado americano John Kerry a Ancara, onde se reunirá com Erdogan. "Rejeitamos a comparação do primeiro-ministro Erdogan entre sionismo e crime contra a humanidade, que é ofensiva e falsa. E "incentivamos os povos de todas as religiões, culturas e ideias a denunciar as ações de ódio e a superar todas as diferenças", declarou um porta-voz do Conselho de Segurança, Tommy Vietor.
As declarações de Erdogan foram feitas em um contexto de afastamento diplomático entre Turquia e Israel desde o ataque de um comando israelense em 2010 contra um barco que tentava romper o bloqueio do Estado hebreu a Gaza e que terminou com a morte de nove militantes turcos.