Jerusalém- A União Europeia (UE) condena a colonização israelenses em Jerusalém Oriental ocupada e anexada, que pode tornar inviável uma solução com dois Estados, um israelense e outro palestino, e recomenda aos países membros impedir as transações financeiras a favor das colônias.
Em um relatório, os chefes de missão dos países da UE em Jerusalém e Ramallah recomendam que o bloco deve "impedir as transações financeiras, incluindo os investimentos estrangeiros diretos, em favor de atividades, infraestruturas e serviços nas colônias"."Se a aplicação da atual política israelense continuar, em particular a colonização, a perspectiva de Jerusalém como futura capital de dois Estados, Israel e Palestina, se tornará praticamente inviável", destaca o documento, que considera a colonização a "mais grave ameaça para uma solução com dois Estados"."Para que seja alcançada a solução de dois Estados, Jerusalém deve ser a futura capital de dois Estados, Israel e Palestina", afirmam os chefes de missão da UE, que lamentam que Israel busque "ativamente perpetuar sua anexação ilegal de Jerusalém Oriental".
A colonização israelense é "sistemática, deliberada e provocadora", segundo o texto, o que "abala a confiança entre as partes, colocando em perigo as perspectivas físicas de criação de um Estado palestino viável e contíguo, tornando mais difíceis os compromissos necessários para a paz à medida que aumenta a população as colônias".
O documento destaca em particular a colonização do lado sul de Jerusalém, o que ameaça criar um que ameaça criar um "tampa efetiva entre Jerusalém Oriental e Belém (Cisjordânia) ao fim de 2013", e o projeto E1, que "dividiria a Cisjordânia em duas partes separadas, norte e sul".