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Empresa busca solução temporária para baterias defeituosas do Boeing 787

Novo jato está proibido de voar desde o mês passado, depois do o surgimento de fumaça em uma bateria que levou a um pouso de emergência

Nova York - A gigante aeroespacial Boeing está considerando um plano provisório para proteger seus 787 Dreamliner se suas baterias superaquecerem ou pegarem fogo, de acordo com informações divulgadas pelo Seattle Times nesta segunda-feira (18/2).

O novo jato da Boeing foi proibido de voar em todo o mundo desde meados do mês passado, depois que o surgimento de fumaça em uma bateria levou a um pouso de emergência de um avião e a bateria de outra aeronave que estava em solo pegou fogo.

A empresa defendeu a segurança das baterias de íon-lítio usadas no avião, enquanto são aguardados os resultados de uma investigação oficial, mas a matéria de hoje diz que a empresa está buscando uma solução temporária. De acordo com o jornal, a empresa pode envolver as células da bateria com uma caixa de aço ou titânio com um respiradouro de alta pressão para interromper qualquer fogo que surja em um voo.



[SAIBAMAIS]Nenhum porta-voz da Boeing estava disponível para comentar a matéria, que, segundo o jornal, foi informada por pessoas ligadas ao plano. O Dreamliner, uma aeronave de longa distância com consumo eficiente de combustível, é peça chave da estratégia de negócios da Boeing, enquanto a empresa luta para ganhar importância no duopólio virtual com a rival Airbus.

Fontes da Airbus informaram à AFP que a gigante europeia cancelou os planos pra usar baterias de íon-lítio em seu futuro rival do 787, o A350. De acordo com a matéria, a Boeing espera que o plano provisório para proteger os aviões dos incêndios nas baterias dos aeroportos convencerá as autoridades de segurança dos Estados Unidos a permitir que 50 jatos estacionados em todo o mundo voltem ao serviço em maio.