Nicósia - Os cipriotas começaram a votar neste domingo em eleições presidenciais imprescindíveis, que designarão o presidente encarregado de negociar um eventual resgate que evite que este país da zona do euro entre em quebra.
O Chipre precisa de ajuda financeira da União Europeia, mas os futuros credores esperam os resultados da eleição antes de se pronunciarem sobre um resgate.
Sem o salva-vidas europeu, teme-se que os bancos do Chipre, muito expostos à crise grega e à enfraquecida economia da ilha, entrem em default, com o consequente risco de contágio ao resto da Europa.
O presidente comunista Demetris Christofias, eleito em 2008, decidiu não aspirar a um segundo mandato.
Nicos Anastasiades, de 66 anos, líder do principal partido de oposição, Disy (direita), é considerado o grande favorito para sucedê-lo após estas eleições, nas quais 545 mil cipriotas estão habilitados a votar.
Segundo as últimas pesquisas, obteria 15% de vantagem sobre o independente Stavros Malas, apoiado pelo partido comunista Akel. Se não alcançar mais de 50% dos votos no primeiro turno, um segundo turno será marcado para o dia 24 de fevereiro.
Anastasiades afirma estar disposto a impulsionar importantes reformas para relançar a economia e é favorável a um plano de austeridade em troca de um resgate internacional.