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Movimento islamita faz protesto pelo direito de comandar a Tunísia

Dezenas de ativistas do partido Ennahda vaiaram ex-primeiro-ministro



Neste sábado, a Liga de Proteção da Revolução (LPR), acusada de ser uma milícia vinculada ao Ennahda, anunciou que seu presidente, Mohamed Maalej, havia renunciado para formar um partido político.

"O gabinete executivo aceitou a renúncia do presidente do LPR, Mohamed Maalej", afirmou esta organização em sua página no Facebook.

O Ennahda é um grupo islamita fundado em 1981 por seu chefe histórico, Rached Ghannouchi, e durante muito tempo foi reprimido na Tunísia. Após a revolução de 2011 e as primeiras eleições livres, ele se impôs como o principal partido do país.

Após a queda do regime de Zine El Abidine Ben Ali, Ghannouchi retornou à Tunísia e foi recebido com todas as honras por milhares de simpatizantes.

Seu partido venceu as eleições de 23 de outubro de 2011 com aproximadamente 41% dos assentos da Assembleia Nacional Constituinte (ANC).

Devido a estas eleições, o Ennahda tomou o comando dos ministérios mais importantes do país, como do Interior, Justiça e Relações Exteriores.