No plano jurídico, a Promotoria de Bamako anunciou sexta-feira à noite a emissão de mandatos de prisão contra 26 pessoas, entre elas os principais líderes dos grupos islamitas armados e dos rebeldes tuaregues do Movimento Nacional de Libertação do Azawad (MNLA), acusados de "terrorismo".
Questionada sobre esses mandatos de prisão, uma fonte governamental de Burkina Faso declarou neste sábado à AFP não ter recebido nenhum documento oficial.
Burkina Fasso, país mediador da crise no Mali, abriga vários líderes do MNLA.
Em 31 de janeiro, o presidente Dioncunda Traoré considerou que o único interlocutor tuaregue para Bamako nas negociações políticas futuras seria o MNLA.
"Se eles dizem que vão negociar e ao mesmo tempo lançam mandatos de prisão, vai ficar difícil. Não vejo como eles vão negociar com as pessoas que eles querem prender", comentou uma fonte regional da segurança.