San Francisco - A fabricante norte-americana de computadores Hewlett-Packard anunciou nesta sexta-feira (8/2) que tomará medidas severas contra as condições trabalhistas a que os trabalhadores temporários e estudantes que prestam serviços a seus fornecedores chineses estão submetidos.
A decisão acontece após a implantação pela rival e vizinha do Vale do Silício, Apple, de um programa para melhorar as condições dos funcionários nas fábricas chinesas.
Além de estabelecer pagamentos obrigatórios, as diretrizes da HP diz que os trabalhadores sejam livres para deixar o emprego ou apresentar queixas sem medo de represálias.
O número de trabalhadores que estudam deve estar limitado a "níveis aceitáveis" com a maioria dos empregados trabalhando em período integral, segundo a HP. Além disso, os trabalhos destinados a estudantes devem estar relacionados a suas áreas de estudo. A HP anunciou que as novas diretrizes entram em vigor imediatamente e que seu cumprimento será fiscalizado com auditorias contínuas.
A empresa norte-americana conta com uma extensa cadeia de fornecedores que abarca mais de 45 países. Sua concorrente, a Apple aumentou, no ano passado, sua vigilância sobre os trabalhadores menores de idade, os horários excessivos e outros abusos cometidos nas fábricas chinesas que trabalham para a empresa.