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ONU prevê que refugiados sírios podem chegar a 1,1 milhão até junho

A situação humanitária na Síria é a crise mais dramática enfrentada atualmente



O representante da ONU reconheceu que os dirigentes políticos podem achar difícil convencer o seu eleitorado para a necessidade de agir quando se deparam com várias demandas como estas que dependem de sua simpatia. "No ano passado, simultaneamente, tivemos quatro crises de refugiados. No Mali, no Sudão e Sudão do Sul, na Síria e na República Democrática do Congo," falou em coletiva de imprensa em Tóquio.

"Inevitavelmente... há uma certa fatiga porque são muitas as crises. A opinião pública não consegue acompanhá-las como o mesmo interesse", salientou. Porém, ele alertou que cada uma das crises era importante. "Todas estas crises geram centenas de milhares de refugiados ao mesmo tempo e correspondem a ameaças globais para a paz e a segurança", ressaltou.

O ex-primeiro-ministro português expressou que a ajuda aos refugiados e a estabilização dos países na África e no Oriente Médio, ricos em recursos energéticos, porém instáveis, estão entre os interesses econômicos dos países ricos, incluindo o Japão. Guterres realizou uma visita de rotina ao Japão para pedir que o país mantivesse seu apoio financeiro a sua agência.