Brasília - As autoridades da França confirmaram que centenas de militantes muçulmanos foram mortos durante a operação para expulsar os extremistas do país. Não foi informando, porém, um número específico. A informação foi confirmada pelo ministro da Defesa da França, Jean Yves Le Drian. A França mantém cerca de 4 mil militares no Mali, liderando a operação conjunta contra grupos extremistas que disputam o poder com o atual governo do país.
[SAIBAMAIS] Le Drian disse que os ataques aéreos continuam. De acordo com ele, as tropas francesas deverão ser retiradas do país em março, após repelir grande parte dos extremistas que tomavam o caminho da capital do Mali, Bamako, e controlavam o Norte do país.
O Mali, na África, faz fronteira com oito países e está entre os mais pobres da região. Dos cerca de 12 milhões de habitantes, mais de 50% vivem abaixo da linha da pobreza. Incertezas políticas e histórico de golpes de Estado fazem parte do cotidiano do Mali. Nos últimos anos, a instabilidade aumentou com a ação de grupos extremistas islâmicos que tentam combater o governo do país. No próximo dia 29, a União Africana (que reúne 52 nações) debate a crise no Mali.
Os grupos extremistas islâmicos, que representam três comandos distintos, ocupam o Norte do Mali, enquanto o governo tem o controle do Sul do país. A população se queixa da insegurança e das pressões dos extremistas que aplicam a sharia (preceitos islâmicos no cotidiano).