Os casos denunciados remontam principalmente ao período entre 1965-1985, quando "foram cometidos os abusos mais graves", afirmou. O novo "promotor de justiça" da Congregação para a Doutrina da Fé, padre Robert Oliver, que assumiu o cargo na última sexta-feira, prometeu seguir a "linha traçada pelo Papa" que prioriza "a assistência e o cuidado às vítimas" e prega tolerância zero.
Vindo de Boston, onde enfrentou casos de abuso sexual na diocese americana, Oliver foi nomeado para o cargo em dezembro. Ele concedeu sua primeira coletiva de imprensa no encontro na universidade jesuíta gregoriana destinado a fazer o balanço do simpósio "A caminho da cura e da renovação", ocorrido há um ano.
No início de fevereiro de 2012, o simpósio inédito reuniu cerca de 220 autoridades da Igreja e especialistas, dentre as quais mais de 100 bispos, e foi convocado para estudar as causas de abusos cometidos por padres nos últimos 50 anos. A intenção era expandir conhecimentos psicológicos e os instrumentos de prevenção, assim como encontrar caminhos para a cura.
[SAIBAMAIS]
Além disso, o padre Oliver indicou que mais de 3/4 das 112 conferências episcopais já atenderam às medidas de combate à pedofilia exigidas pela Santa Sé.