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Egito vive novo dia de protestos e semana se encerra como a mais violenta

Novos protestos são organizados para esta sexta feira

Opositores do presidente do Egito, Mouhamed Mursi, organizaram novos protestos para esta sexta feira (1;/2). As manifestações ocorrem ao fim da semana mais violento desde que o ex-líder da Irmandade Muçulmana foi eleito, no ano passado.

Estimativas indicam que mais de 60 pessoas morreram devido aos conflitos entre manifestantes e a polícia nos últimos dias. Ontem (31/1), líderes de algumas das principais facções políticas do país assinaram um acordo condenando a violência. No entanto, grupos de jovens decidiram convocar mais manifestações.

Os protestos estão previstos para ocorrer esta sexta na Praça Tahrir, sede dos atos que culminaram na renúncia do ex-presidente do país Hosni Mubarak, há dois anos. De lá, os manifestantes devem marchar até o palácio presidencial.

Os opositores acusam Mursi de impor uma nova forma de autoritarismo e de trair os valores da revolução que derrubou Mubarak. Já os partidários do líder egípcio alegam que a oposição está tentando usar o poder das ruas para derrubar o primeiro presidente democraticamente eleito do Egito.