O jornal de centro-direita, citando fontes das sucessivas cúpulas do partido, afirmou que Luis Bárcenas, da cúpula do PP, teria distribuído durante duas décadas envelopes com 5.000 e 15.000 euros aos dirigentes da formação como complemento ao salário oficial. Mas, segundo El Mundo, Mariano Rajoy jamais se beneficiou desses supostos complementos e ordenou o fim desta prática em 2009. Depois da publicação dessa notícia, o chefe de Governo ordenou uma auditoria interna e outra externa das contas do partido.
"Ante as informações publicadas pelo jornal El País, o Partido Popular insiste que as retribuições aos cargos e funcionários do partido foram realizadas sempre conforme a legalidade e cumprindo com as obrigações tributárias correspondentes", assegura o comunicado do PP. Uma explicação insuficiente para a oposição socialista, que pediu a Mariano Rajoy que se pronuncie publicamente. "Rajoy não pode ficar calado", afirmou o Partido Socialista em seu Twitter.