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Oposição no Egito faz protestos contra Mursi e a Irmandade Muçulmana

O local se tornou símbolo da revolução que levou à queda do regime do presidente, que governou o país por quase 30 anos

Manifestantes começaram a chegar na manhã desta sexta-feira (25/1) ao centro do Cairo, no Egito, no dia em que a oposição marcou uma jornada de contestação ao presidente Mouhamed Mursi e à Irmandade Muçulmana, com epicentro na Praça Tahrir. O local se tornou símbolo da revolução que levou à queda do regime do presidente Hosni Mubarak, que governou o país por quase 30 anos.



[SAIBAMAIS]Os manifestantes, que se reuniram para marcar os dois anos da onda de protestos pedindo a democratização do país, acusam Mursi e seus partidários da Irmandade Muçulmana de terem traído os ideais da revolução. Eles reclamam da lentidão das reformas por parte do governo, principalmente no que diz respeito ao combate à corrupção e à pobreza; e à justiça social.

A Constituição aprovada em referendo em dezembro de 2012 é outro tema que divide a sociedade egípcia, polarizada no apoio aos islamitas e na contestação aos poderes eleitos. Os protestos populares ocorridos no Egito fizeram parte da onda de manifestações de rua e revoluções que ficaram conhecidas como Primavera Árabe e que levaram à queda de regimes autocráticos na Tunísia, no Egito e na Líbia.