"Estamos prontos", afirmou Shennel Antrobus, encarregado da comunicação da Polícia do Capitólio, destacando que se prepararam "durante meses para se adaptar a todo tipo de problemas que possam surgir".
O ataque solitário
"A maior ameaça, aquela que te mantém atento, é a do lobo solitário que sai da tela de nosso radar", explicou à AFP Michael Clancy, diretor adjunto do FBI encarregado de antiterrorismo. "O sociopata, os Timothy McVeigh do mundo", disse em referência ao autor do atentado que aconteceu em Oklahoma City em 1995, que deixou um saldo de 168 mortos e 680 feridos.
"Qualquer lobo solitário é uma ameaça imensa", acrescentou Stephen Somers, diretor de uma das empresas privadas que participam do esquema de segurança. "É muito difícil prender terroristas solitários, todo o mundo deve estar no máximo de sua capacidade nesse dia", acrescentou.
"Seria uma loucura tentar qualquer coisa nesse dia pelo número de policiais na área, mas há preocupações", disse o vice-presidente da lliedBarton Security Services, cujos homens serão destinados ao Banco Mundial e ao FMI.
Não é de se estranhar então que os responsáveis da segurança mantenham em extrema reserva os detalhes do esquema.
Em algum lugar nas proximidades de Washington, que não será revelado, um centro de operações seguirá "em tempo real" a situação em terra.
O FBI, a Polícia de Washington, a do Capitólio e a dos parques nacionais, a Guarda Nacional, a Armada, cada uma das 42 agências que participam do esquema, supervisionadas pelo Serviço Secreto, terão um representante nesta fortaleza, ponto de convergência de 94 delegacias da cidade.
"Realmente nos dá a capacidade de supervisionar e coordenar a segurança desde um ponto central", disse Brian Leary, porta-voz do Serviço Secreto, encarregado da proteção das personalidades presentes.
"O que queremos, acima de tudo, é que cada um aproveite o processo democrático e deste dia histórico", disse Antrobus.
Por outro lado, o encarregado de comunicação prometeu melhor "fluidez" que em 2009 e disse que aprenderam a lição da posse anterior, quando os espectadores ficaram de pé durante horas em um dia muito frio.