O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, conversou por duas vezes com o primeiro-ministro da Argélia, Abdelmalek Sellal, para saber detalhes da operação de resgate dos reféns de um grupo extremista islâmico no país. Entre as vítimas há britânicos, franceses e japoneses. Informações não oficiais indicam que pelo menos um britânico foi morto.
Um número incerto - mas que deve variar em torno de 40 pessoas - de estrangeiros foi capturado pelos extremistas há dois dias na fronteira entre a Argélia e a Líbia. Informações não oficiais indicam que os argelinos que estavam entre as vítimas conseguiram escapar, porém os estrangeiros não.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, também cobrou providências das autoridades da Argélia. Já o governo das Filipinas informou que 34 dos trabalhadores filipinos que estavam no campo de gás de Amena conseguiram deixar a Argélia.
[SAIBAMAIS]O grupo extremista, cujas traduções do nome variam entre Assinantes pelo Sangue, Luta contra o Sangue e Capuzes, comandado pelo argelino Mokhtar Belmokhtar, expulso da Al Qaeda do Magrebe Islâmico, assumiu a autoria do sequestro coletivo. O grupo extremista disse ter agido em reação à ação militar da França no Mali, com o envio de militares para ajudar o governo do país africano.
Os reféns foram capturados em uma base de trabalhadores, que faz parte da associação de empresas Sonatrach-BP-Statoil, In Amenas, a 1.300 quilômetros da fronteira da Argélia com a Líbia.