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Chanceler britânico denuncia 'assassinato a sangue frio' na Argélia

Segundo ministro das Relações Exteriores William Hague, um dos reféns estrangeiros foi assassinado em uma plataforma de gás na Argélia. Outros 41 estrangeiros estão sob poder de grupo ligado a Al Qaeda

Sydney - O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, confirmou nesta quinta-feira (17/1) a morte de um britânico na tomada de reféns estrangeiros por um grupo islamita em um enclave gasífero na Argélia, e classificou o incidente de "assassinato a sangue frio".

Foi um "assassinato a sangue frio" e dizer que se trata de uma represália pela intervenção da França no Mali é apenas um pretexto, declarou à imprensa o ministro de Sydney, onde realiza uma visita diplomática. Assim, Hague confirma oficialmente a morte de um britânico, anunciada na quarta-feira pelo ministro argelino do Interior, Dahu Uld Kablia. "Posso, infelizmente, confirmar a morte de um cidadão britânico, mas não posso confirmar o número de reféns", acrescentou.

[SAIBAMAIS]O ataque começou na madrugada de quarta-feira em um sítio gasífero operado pelas empresas nacional Sonatrach com as companhias British Petroleum, britânica, e Statoil, norueguesa, em Tiganturin, a 40 km de In Amenas, não muito longe da fronteira com a Líbia. Segundo o porta-voz dos captores, citado por dois sites de notícias mauritanos, 41 estrangeiros, entre eles "sete americanos, franceses, britânicos e japoneses", foram tomados como reféns.