Em abril de 2012, militares atacaram com granadas a residência do primeiro-ministro e principal candidato às eleições presidenciais de Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior. O ataque foi interpretado como um golpe de Estado. Houve mortos, feridos e vários políticos de Guiné-Bissau foram presos. A Assembleia da República Portuguesa condenou o golpe.
;É imperativo preservar o Atlântico Sul da introdução de armas nucleares e outras armas de destruição em massa. Devemos trabalhar juntos para avançar em direção ao objetivo da caracterização da área como zona livre de armas nucleares e outras armas de destruição em massa. É um objetivo estratégico comum aos países membros da Zopacas;, disse o chanceler.
Patriota destacou ainda que, no plano do comércio internacional, áreas marítimas, como as que englobam os oceanos Índico e Pacífico, atraem atenção, mas o Atlântico Sul é considerado ;decisivo;, pois o Brasil, por exemplo, é a principal rota comercial na região. Pelo menos 95% das exportações e importações brasileiras passam pelo Atlântico Sul.
Segundo o chanceler, a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul foi concebida para a promoção de objetivos comuns em áreas relativas à paz e à segurança, mas também com uma ampla perspectiva de cooperação. ;Embora esses objetivos não tenham conotação diretamente econômica ou comercial, está em perfeita consonância com eles a promoção dos fluxos de comércio e de investimento entre as duas margens do Atlântico Sul;, ressaltou o ministro.
Patriota disse que o governo brasileiro tem incentivado, com base nos acordos de cooperação definidos no Plano de Ação de Luanda de 2007 e na Mesa Redonda de Brasília de 2010, cursos de capacitação técnica e profissional nos países que integram a Zopacas. Segundo ele, o objetivo é ;permitir ampla troca de experiências e boas práticas em áreas de interesse mútuo;.