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Ilha de Giglio lembra neste domingo um ano do naufrágio do Costa Concordia



No total, 420 pessoas trabalham no local todos os sete dias da semana, disse Nick Sloane, um dos chefes da Titan, empresa americana encarregada do resgate junto com a italiana Micoperi.

O prefeito Sergio Ortelli acredita que sua pequena cidade, situada no coração de uma reserva natural, possa em breve virar a página. A primeira cerimônia de domingo consistirá também em reposicionar em seu local original a rocha contra a qual o Concordia se chocou violentamente em 13 de janeiro de 2012.

No domingo, as famílias das vítimas jogarão coroas de flores no casco do Concordia. Perto do porto, o padre Lorenzo Pasquotti cuida de sua igreja enfeitada pelos fiéis com flores e velas.

Dezenas de cadeiras adicionais foram colocadas na igreja para a missa que será realizada no domingo antes das homenagens aos bombeiros e às equipes de resgate que socorreram os mais de 3.200 turistas e os mil membros da tripulação do Concordia.

"Sob a imagem da Virgem Maria (salva do naufrágio), colocaremos um colete salva-vidas e muitas coisas que foram deixadas pelos náufragos, mas não antes porque temos de que sejam roubadas", explicou o padre Pasquotti, que abriu generosamente as portas de sua igreja às vítimas do naufrágio.

Na noite de domingo, no exato momento em que aconteceu o naufrágio (18h45 de Brasília), um minuto de silêncio será respeitado antes que as sirenes dos barcos presentes sejam acionadas no porto e de uma cerimônia em que 32 lanternas serão colocadas na água.