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Venezuelanos prestam juramento para defender governo de Hugo Chávez

O ato foi um pedido do vice-presidente venezuelano, Nícolas Maduro. Estiveram presentes chanceleres, presidentes e primeiros-ministros de países vizinhos



O presidente do Equador, Rafael Correa, não pôde participar da manifestação porque está em plena campanha para a reeleição, mas manifestou seu apoio por escrito em uma carta lida durante o ato. Estavam presentes na manifestação convocada por Maduro os presidentes do Uruguai, Jose Pepe Mujica; da Nicarágua, Daniel Ortega; e da Bolívia, Evo Morales, além do ex-presidente Fernando Lugo, do Paraguai. O chanceler argentino, Hector Timerman, informou que a presidente Cristina Kirchner estava a caminho de Cuba para visitar Chávez. Ele agradeceu a ajuda financeira dada pelo presidente venezuelano quando a Argentina saía da pior crise de sua história recente.

A grande incógnita agora é se Chávez vai voltar e quando. O presidente foi visto pela última vez em público ha exatamente um mês. Esta é a quarta vez que ele se submete a uma cirurgia, desde que foi diagnosticado com câncer, há 18 meses. ;Mas, das outras vezes, mandava mensagens de Cuba, dava um telefonema ou fazia uma teleconferência;, lembra o taxista Gustavo Franco, que não votou em Chávez, apesar de ter mãe e irmão chavistas. ;Desta vez, ele não mandou sequer uma mensagem pelo Twitter;.

Jairo Hernandez, como muitos outros militantes de Chávez, diz que vai apoiar Maduro até o presidente reeleito voltar ou decidir o contrário. ;O presidente deu instruções muito claras. Antes de embarcar para Cuba, nos pediu para apoiar Maduro caso alguma coisa acontecesse com ele. Vou obedecer;, concluiu.