Washington - A Associação Nacional do Rifle (ANR), o lobby que defende as armas de fogo nos Estados Unidos, enviará um representante para analisar com o vice-presidente Joe Biden formas de se deter a violência no país, informou a Casa Branca nesta terça-feira (8/1).
A reunião, que ocorrerá na quinta-feira, fará parte das conversações que Biden mantém com distintos setores para desenhar uma série de medidas que serão apresentadas ao presidente Barack Obama após o massacre na escola de Newtown, Connecticut, em dezembro passado.
O porta-voz da ANR, Andrew Arulanand, destacou que recebeu o convite da Casa Branca na sexta-feira passada. O grupo rejeita o pedido dos democratas para a proibição da venda de fuzis de assalto nos EUA.
"Enviaremos um representante para escutar o que têm a dizer", destacou o porta-voz da ANR.
O porta-voz da Casa Branca Jay Carney disse que não se deve "prejulgar qualquer recomendação das partes interessadas", mas adiantou que Obama rejeita a proposta da ANR de colocar guardas armados em cada escola dos Estados Unidos.
Biden, encarregado por Obama de elaborar recomendações sobre o tema, também se reunirá esta semana com ativistas contrários à venda de armas de fogo, associações de vítimas e representantes da indústria do entretenimento (jogos com cenas de violência).
Obama prometeu medidas rápidas para enfrentar a violência armada nos Estados Unidos após o massacre na escola primária Sandy Hook, em Newtown, Connecticut, no dia 14 de dezembro, onde um jovem armado com fuzil de assalto matou 20 crianças e seis adultos.