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Ansiosa por retomar a rotina, Hillary trabalha de casa, afirma porta-voz

Washington - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que no início da semana e ausente da vida pública desde 7 de dezembro devido a problemas de saúde, está "ansiosa" para voltar ao trabalho na próxima semana, indicou nesta quinta-feira (3/1) o departamento de Estado. "Ela parece estar em boa forma, motivada e ansiosa para voltar ao trabalho", declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, indicando que Hillary espera "retornar ao seu gabinete na próxima semana".

[SAIBAMAIS]Depois de deixar o hospital de Nova York, onde ficou internada, ela recebeu "um tsunami" de mensagens do mundo, acrescentou Nuland. Hillary retomou o trabalho de casa, enviando um comunicado de cumprimentos a Mianmar pelo dia de sua independência na sexta-feira e participando, por telefone, de uma encontro com o painel de assessores de política externa do governo, que se concentrou nas prioridades do segundo mandato do presidente Barack Obama.



No entanto, é pouco provável que ela volte a viajar ao exterior como secretária de Estado antes de deixar o cargo, pois os médicos a desaconselharam voar por um tempo. A secretária de Estado ficou internada em um hospital de Nova York de domingo para quarta-feira para que um coágulo em sua cabeça fosse dissolvido.

O Departamento de Estado havia emitido vários comunicados nas últimas semanas sobre a saúde de Clinton, mas sem conseguir dissipar as dúvidas sobre sua inédita ausência. O porta-voz de Hillary Clinton, Philippe Reines, primeiro anunciou no dia 9 de dezembro que a chefe da diplomacia americana tinha contraído um "vírus gástrico" que a obrigou a cancelar uma viagem pelo norte da África.

Uma semana depois, em 15 de dezembro, o mesmo conselheiro e os médicos de Clinton informaram que ela havia sofrido uma "concussão cerebral" após um desmaio devido a uma "forte desidratação". Está previsto que nas próximas semanas Hillary seja substituída pelo senador democrata John Kerry, designado há duas semanas para o cargo pelo presidente Barack Obama.