<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/01/02/342003/20130102083341658210u.jpg" alt="Kim Jong-un, durante o pronunciamento em ocasião do ano-novo, em Pyongyang: ditador pede implementação das declarações assinadas com Seul" /><br />Em meio às críticas da comunidade internacional depois do lançamento de um foguete de longo alcance em dezembro, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, defendeu ontem o fim do confronto com a Coreia do Sul, em um raro discurso de ano-novo que provocou surpresa. As duas Coreias estão tecnicamente em guerra desde o conflito ocorrido entre 1950 e 1953 ; que terminou apenas com um cessar-fogo, sem um armistício. A mensagem transmitida pela tevê, aparentemente gravada, foi a primeira do tipo no país desde que o avô de Jong-un, o fundador da Coreia do Norte, Kim Il-Sung, fez um pronunciamento similar em 1994, ano de sua morte. Para especialistas, apesar do aceno à conciliação, a atitude do líder teria mais a ver com um jogo internacional e com uma tentativa de consolidar seu poder. Jong-un chega ao fim do primeiro ano no comando do país, sucedendo o pai, Kim Jong-il, morto em 2011.<br /><br />O líder anunciou ainda uma ;mudança radical; para estimular a empobrecida economia no país, mas não informou como pretende fazer isso. Jong-Un afirmou o desejo de que 2013 represente um ano de ;grandes criações de mudanças; e defendeu o regime militar que comanda o país e suas ambições. ;O poder militar de um país representa sua força nacional. Só pode desenvolver-se com a condição de construir seu poder militar em todos os campos;, disse.<br /><br />As tensões entre as duas Coreias se mantêm em seu mais alto nível desde que disparos de bombas de artilharia do Norte atingiram a ilha de Yeonpyeng, alcançaram uma base militar sul-coreana e mataram dois soldados (Veja a cronologia). Pyongyang considera Norte e Sul partes de um único país, a República Popular Democrática da Coreia. Ontem, Jong-un disse que era importante pôr fim ;à divisão do país;. Segundo ele, ;alcançar a reunificação é remover o confronto entre norte e sul;. ;Registros anteriores das relações intercoreanas mostram que o confronto entre compatriotas não leva a nada, apenas à guerra;, disse. <br /><br /><a href="#h2href:{"titulo":"Pagina: capa - mundo","link":"","pagina":"134","id_site":"33","modulo":{"schema":"","id_pk":"","icon":"","id_site":"","id_treeapp":"","titulo":"","id_site_origem":"","id_tree_origem":""},"rss":{"schema":"","id_site":""},"opcoes":{"abrir":"_self","largura":"","altura":"","center":"","scroll":"","origem":""}}">Leia mais notícias em Mundo</a><br /><br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/01/02/342003/20130101230024170165e.jpg" alt="" />