Cairo - O ministro egípcio das Comunicações, Hany Mahmoud, pediu demissão e abandonou o governo do presidente Mohamed Mursi, informou na noite desta terça-feira (25/12) a agência oficial Mena.
"Não posso mais me adaptar à proposta de trabalho do governo, especialmente diante da atual situação do país. Este é o motivo para apresentar minha demissão, mas vou apoiar o novo ministro", revela uma mensagem de Mahmoud no Twitter.
"Não posso mais me adaptar à proposta de trabalho do governo, especialmente diante da atual situação do país. Este é o motivo para apresentar minha demissão, mas vou apoiar o novo ministro", revela uma mensagem de Mahmoud no Twitter.
"Não me arrependo de ter aceito o ministério (...). Assumi o cargo pelo Egito e o estou entregando pelo Egito", disse Mahmoud, sem revelar exatamente os motivos da renúncia, apresentada há mais de um mês.
[SAIBAMAIS] O projeto de Constituição promovido pelos islamitas no poder foi aprovado por 63,8% dos votos nesta terça-feira, ao final do referendo realizado em meio à crise política que abala o país.
Várias ONGs denunciaram irregularidades na votação, realizada nos dias 15 e 22 de dezembro, e a oposição acusou a Irmandade Muçulmana, grupo ligado a Mursi, por fraude eleitoral.
Segundo a oposição, a nova Constituição abre caminho para interpretações severas do islã e oferece poucas garantias de determinadas liberdades, apesar das aspirações democráticas que surgiram da revolta contra Hosni Mubarak, que dirigiu o Egito por três décadas.
[SAIBAMAIS] O projeto de Constituição promovido pelos islamitas no poder foi aprovado por 63,8% dos votos nesta terça-feira, ao final do referendo realizado em meio à crise política que abala o país.
Várias ONGs denunciaram irregularidades na votação, realizada nos dias 15 e 22 de dezembro, e a oposição acusou a Irmandade Muçulmana, grupo ligado a Mursi, por fraude eleitoral.
Segundo a oposição, a nova Constituição abre caminho para interpretações severas do islã e oferece poucas garantias de determinadas liberdades, apesar das aspirações democráticas que surgiram da revolta contra Hosni Mubarak, que dirigiu o Egito por três décadas.